Capítulo 9

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Aiden

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Aiden

— Ok, eu quero que fique aqui perto da minha equipe, tá? — peço para Melissa assim que chegamos ao local do desafio.

— Mas, Aiden... — Ela tenta protestar, porém, seguro em seus ombros e a faço olhar nos meus olhos.

— Melissa, se acontecer alguma coisa eles protegerão você. Se estiver segura eu saberei cuidar de mim, mas se não... Só... promete pra mim que ficará bem aqui perto deles?

— Tá! Mas...

— Não se preocupe. Prometo que de onde vocês vão ficar não perderão nenhum lance. — Melissa sorri, mas os seus olhos me encaram de um jeito que parece querer desvendar os meus segredos. Entretanto, eu a beijo rapidamente e me afasto, indo de encontro aos roncos dos motores e ao barulho dos apostadores. Eu sei que mencionei que ficaria bem por alguns meses. O último racha me deixou mais aliviado financeiramente, porém, tudo mudou com um telefonema que recebi mais cedo.

— Tudo pronto, Aiden! — Richard grita sobressaindo a toda turbulência desse lugar. Uma estrada que ainda não foi inaugurada e que sequer tive tempo de explorar. Sim, eu menti para Melissa, porque não queria que ela soubesse que chorei e menos ainda que descobrisse sobre os meus problemas. Eu não preciso da sua pena e nem da pena de ninguém. De dentro do meu carro observo o asfalto fresquinho. Uma pista perfeita para correr despreocupadamente, melhor dizendo, com uma única preocupação, ganhar mais dinheiro. Contudo esse tem uma finalidade de emergência. — Não se esqueça de colocar o cinto e só use o turbo perto da linha de chegada. — Ele diz e eu apenas aceno em concordância. Assim que se afasta eu experimento a potência do motor e meu coração acelera junto com ele com a adrenalina que percorre por todas as minhas veias. Uma garota linda e gostosa vai para frente. Ela sorri, faz um charme e deixa um lenço branco cair no chão, liberando início a corrida de cinco carros. Com um asfalto novo a coisa complica um pouco para todos. Ela é instável e derrapa fácil e quando a gente menos espera. Entretanto, não existe lugar para o medo e nem para hesitação nesse momento. A regra é pisar no acelerador, passar a marcha e chegar o primeiro. Contudo, perco toda a minha sintonia quando sou tomado pela lembrança da última conversa que tive com Adelaide, a vizinha e amiga mais próxima de tia Lina.

...

— Tia Lina? — digo animado com a sua ligação, porém, um suspiro do outro lado da linha me fez estremecer. — Tia Lina? — insisto em chamá-la.

— É a Adelaide, Aiden. — Na hora franzi a testa.

— Onde está a tia Lina?

— E-ela passou mal na noite passada.

— O quê? Por que não me ligou?!

—Rum, e você acha que ela me deixaria fazer isso? Estou fazendo agora porque está dormindo.

— O que ela tem?

— Agora ela está bem, querido. Mas os médicos disseram que ela precisa de cuidados. — Respiro fundo.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora