Mel saiu do interior de Nova Jersey para estudar direito em Nova York. E apesar de não ser uma nerd, a garota é bem concentrada nos estudos e sonha em ser uma das melhores na sua profissão e assim poder ajudar o seu pai com as causas da vida marinha...
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Mel
— Como encontrou esse lugar? — Aiden indagou quando já estava mais calmo. Eu apenas mexi os meus ombros e os meus olhos percorreram pelo lugar abandonado.
— Antes de vir para Nova York, o meu pai me falou sobre o hotel Vintage. Sobre o quanto ele era magnífico com todas as suas lojas, piscinas e tudo mais. Então ele disse: quando estiver lá, não deixe de visitá-lo. — Essa lembrança me faz sorrir e ele ri também.
— E você veio.
— Na primeira semana que cheguei aqui. Imagine a minha decepção de encontrá-lo assim em ruínas. — Aiden fica sério e eu fico séria também.
— Onde você estava esse tempo todo? — Sua voz sai baixa e como um lamento.
— Eu já disse, em Nova Jersey. — Brinco e ele volta a sorrir.
— Você é uma pessoa muito especial, Melissa Jones e me entende mesmo sem saber nada da minha vida. — Forço um sorriso para ele, porque de verdade, eu queria muito conhecê-lo melhor. — Eu queria ter te conhecido a mais tempo, talvez não tivesse feito tanta merda na minha vida.
— Você é o cara mais incrível que eu já conheci, Aiden Cole. — Ele me fita por um tempo. Está sério outra vez e juro que gostaria de saber o que se passa na sua cabeça agora. Contudo, um sorriso zombeteiro surge e eu sei que o Aiden de horas atrás está de volta.
— Isso não vale. Você não conhece muitas caras assim! — Gargalho e ele se levanta.
— Ei, eu estou sendo legal com você! — Finjo indignação.
— Eu sei, mas precisa conhecer alguns marmanjos para ter com quem comparar. — Aiden começa a andar para fora do prédio.
— Eu não preciso conhecer ninguém para reconhecer um cara legal bem na minha frente! — ralho indo atrás dele. Então ele para me fazendo parar, se aproxima e leva as suas mãos as laterais do meu rosto, guiando-me em direção da sua boca, e deixa um beijo curto e calmo nos meus lábios.
— Nós já perdemos metade das aulas. — diz perto demais.
— Eu sei. — Reviro os olhos. — E ainda tenho que ir para esse encontro das meninas com a Brenice.
— Tome cuidado com ela, Mel. Eu não confio em Brenice.
— E nem eu. — Respiro fundo. — Eu queria tanto que você estivesse lá! — Ele faz um gesto pensativo e depois uma careta engraçada.
— Talvez eu apareça — retruca e se afasta, passando pelo buraco na cerca.
— O quê? É um encontro de meninas, Aiden!
— E qual o problema? Eu posso aparecer por lá sem querer, não posso?
— Por favor, faça isso por mim! Eu adoraria! — E o nosso mundinho confuso, e reverso fecha as suas portas quando minutos depois eu desço da sua moto e sigo para dentro do dormitório, enquanto o meu garoto perdido sai voando sem um destino certo pelo asfalto.