Confirmação.

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Capítulo 13.

Bandeiras brancas com rosas vermelhas no centro estavam estendidas em todos os 12 mastros do palácio imperial, anunciando para o mundo que o casamento entre o casal havia sido finalmente consumado.

Já era noite e as bandeiras ainda estavam expostas, Gulf olhava para uma delas, balançando com o vento, quase imperceptível pela escuridão da noite, mas a lua cheia fazia seu trabalho, iluminando-a apenas o suficiente.

Gulf estava boiando na água cristalina da lagoa de seu jardim pessoal. Os peixes já não estavam mais assustados com sua presença, nadando ao seu redor sem muito medo. A água estava gelada, mas ele não se importava.

Seu corpo estava dolorido e ele sabia das marcas nada discretas em sua pele. Chupões, mordidas e dedos desde seu pescoço até suas coxas; sentia seu rosto ruborizar só de lembrar, até sua garganta arranhava um pouco.

Por esta razão buscou refúgio no único lugar que tinha privacidade e sossego. Desde que acordara, vestiu as roupas mais fechadas que encontrou e se trancou ali. A água gelada ajudava seu corpo com a dor, tendo um efeito dormente em seus músculos cansados.

Estava tão pacífico, que não foi difícil escutar a pequena discussão do lado de fora do muro de arbustos, em seguida, a porta de madeira sendo aberta com brutalidade.

— Este é o jardim pessoal da imperatriz, não pode entrar sem permissão — Bright falou — Isso vale para o imperador também.

— Pelo que eu saiba, ele não é uma imperatriz — Mew comentou, puxando o braço que o guarda segurava — Ele é um imperador também.

Bright não passava do arco da entrada, então não foi difícil para Mew fechar a porta na cara dele. Gulf observou tudo em silêncio, ficando de pé na lagoa, seu cabelo colando em sua testa.

— Você dá liberdade demais para seu guarda — Mew reclamou, virando-se para o esposo.

Sua expressão mudou subitamente, seus olhos percorreram pelo rosto do imperador genitor, descendo para o pescoço exposto, focando explicitamente nas marcas que ele mesmo havia feito na noite passada na pele macia.

Memórias dele gemendo alto enquanto o penetrava com força voltaram à sua mente. A forma com que seus corpos se encaixavam de maneira frenética, gerando um prazer incalculável, era bom demais para ser possível.

— O que veio fazer aqui? — Gulf falou, cobrindo o próprio corpo e virando de costas.

Sentiu seu rosto e corpo inteiro esquentarem perante o olhar devorador de Mew. Ainda sentia perfeitamente as dores do que haviam feito, mas nada se comparava à vergonha que passou ao acordar.

Se arrastando no chão como uma minhoca, apenas para poder se vestir. Ou os sonhos que teve, pois vestiu uma blusa de Mew e o cheiro dele lhe impregnou durante todo o dia. Simplesmente não conseguia encará-lo.

— Eu... vim conferir você — Mew falou, seu tom baixo — Você saiu logo cedo, então...

— Estava preocupado? — Gulf brincou, ainda de costas para ele, apenas olhando por cima do ombro.

— Posso ter pegado um pouco pesado na noite passada — Mew começou a dar a volta no lago calmamente — Mas você está bem... aparentemente.

Gulf engoliu em seco.

— Perfeitamente bem — Mentiu — Acha que não aguento você?

Mew sorriu e se abaixou, Gulf encarou ele esticar a mão e tocar a água do laguinho de forma lenta e sensual. Sua mão decorada com veias deveria ser considerada um pecado.

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