Capítulo 45

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Por longos minutos continuei ali, a olhando, assimilando todas as declarações de amor, o ocorrida, o jeito que ela estava me olhando e sorrindo. Eu juro que por alguns dias imaginei que talvez ela quisesse manter o que tínhamos, o incerto de alguma forma funcionava, mesmo que pra mim a vontade de gritar pra todos os cantos que ela era novamente minha pulsava em meu corpo. O incerto por mais que fluía bem, me deixava com medo.. medo dela acordar num dia qualquer e se dá conta de que o que tínhamos antes era bom, mas que hoje em dia já não servia mais. Cogitar a possibilidade de outra pessoa tocar no corpo que eu costumava tocar, ouvir os eu te amo que eram direcionados a mim. Só de relembrar esses pensamentos, sinto um calafrio percorrer toda a minha coluna.

— O que tanto você pensa? — Ela diz me olhando enquanto sorri.

— Em você... em nós! — A olho toda boba apaixonada. — Mas e você? Qual a sensação de colocar mais uma vez as nossas alianças no dedo?

Ela olha pra mim, olha pra sua mão, segura na minha e a olha, fica por alguns segundos observando, parece pensar no que vai responder. Volta a me olhar e sorri, de uma forma doce mas não tão inocente.

— É incrível! — Ela disse aproximando seu rosto do meu. — Saber que você é minha me causa sensações que julgo não conseguir explicar.. — Ela faz uma pausa, desliza seus olhos pelos meus lábios e volta a me encarar. — ah não ser que.. — Ela sussurra em meu ouvido.

— Que?

Suas intenções não eram segredo naquele momento. Ela se ajoelhou ao meu lado no chão, pois estávamos sentados sobre o tapete da sala, depois de todas as juras de amor. Mal havíamos percebido que não estávamos mais sobre o sofá, já que me ajoelhei quando ela estava parada em minha frente, depois de termos trocado as alianças.

— Podemos nos divertir um pouquinho.. — Ela me encara enquanto desabotoa quase em câmera lente os botões da sua camisa. — Acho que devíamos comemorar o que acabou de acontecer.

— Amor.. podemos ir pro quart...

— Eu quero você, aqui e AGORA!

Ela desapontou o último botão, se aproximou e sentou em meu colo, me encarou por alguns segundos, até que começou a deslizar o seus dedos com delicadeza dos meus ombros até o meu pescoço, o que me causou certos arrepios.

Seu lábio que jurei que vir de encontro ao meu, foram diretamente em meu pescoço. Ela começou o beijar, me causando ainda mais arrepiar. Pequenos gemidos começaram a sair de meus lábios. Eu estava sensível ao seu toque, ao seu cheiro.. a ela!

Sua língua começou a deslizar pelo meu pescoço e foi indo em direção dos meus lábios, agarrei em sua cintura a fazendo grudar seu corpo ao meu e logo em seguida tomei seus lábios num beijo, quente, intenso e cheio de desejo. Brigávamos pra saber quem tomaria a dominância daquele beijo, mas no final pouco importava quem estaria no comando ou não, pois só queríamos nos sentir... sentir o toque e o gosto de cada centímetro de seu corpo.

Conforme o beijo esquentava ainda mais a situação, tentávamos nos livrar das roupas diminuindo o mínimo de contato possível.  Ela estava de saia, por mais que queríamos manter o contato, foi necessário ela se levantar pra que conseguisse tirar enquanto eu apenas me livrei do meu vestido ficando só de lingerie sentada, em nossa tapete da sala que já nos viu se amar muitas e muitas vezes.

— Gostosa! — Falo quando a vejo retirar tudo que cobria o seu corpo.

Ela se sentou completamente nua sobre mim, passei meu braço por sua cintura, a segurei com força contra o meu corpo e a deitei sobre o tapete. Beijei os teus lábios enquanto minha mão deslizava pelo seu corpo, finalizei o beijo e desci pelo seu queixo, depositando beijos e algumas mordidinha. Continue descendo até chegar em seus seio, senti o seu mamilo enrijecido e dei uma leve mordiscada a ouvindo gemer. Deslizei minha mão sobre seu abdômen até chegar em sua buceta, deslizei meus dedos pelo seu clítoris e os seus gemidos aumentaram. Seu peito subia e descia por sua respiração descompassada.

Continuei descendo meus dedos até chegar em sua entrada e a sentir completamente molhada, não pensei duas vezes e introduzi dois de meus dedos e comecei a movimentar em movimentos fraco e que foi aumentando com o tempo.

— Marília... — Ela disse meu nome em um gemido enquanto seu corpo todo se contorcia de prazer.

Naquela altura eu já estava prestes a ter um orgasmo só de ver as caras e bocas que ela fazia, só de sentir a sua boceta completamente quente e molhada em meus dedos. O efeito que ela tem sobre mim, me faz chegar a lugares inimagináveis só de vê-la entregue em nossos momentos de prazer.

Continuei estocando meus dedos dentro dela, o que antes eram dois, agora são três dedos entrando e saindo de dentro dela completamente lambuzados por seu mel. Seu gemidos começam a tomar conta de todo o ambiente, por um momento de sanidade eu me desligo e me lembro que a Maraisa está por aí e que agora temos um filho e não tem como gritarmos feito loucas enquanto nós amamos no tapete da sala.

— Mai.. somos mães! — Falo a olhando sem diminuir a velocidade.

— Sorte que a acústica dos quartos são ótimas! — Ela diz me encarando.

Errado ela não estava, mas talvez pensar nisso agora no auge do que está acontecendo seria loucura. Não é bicho de sete cabeça, é a nosssa casa e o nosso momento. E pra falar a verdade, nesse horário todos deveriam ao menos estarem dormindo.

Continuo estocando meus dedos nela, enquanto chupo os seus seios. Sinto sua mão segurar em meu braço...

— Ma-Marilia... me chupa... por favor... sacia o meu desejo se sentir sua língua deslizando por mim.

Ouvi-la falar daquela forma, como se implorasse me fez sentir uma pontada ainda maior de prazer em meu sexo. Tirei os meus dedos de dentro dela os levando até a minha boca, os chupei até que comecei a descer até seu sexo.

Deslizei minha língua sobre o seu clítoris  e o chupei com cuidado, em seguida deslizei minha língua por toda a sua buceta até chegar em sua entrada. Metia a língua ali e pude sentir seu mel escorrer pela minha boca. Fiquei ali por alguns segundos até voltar a dar atenção a seu clítoris. Quando senti o teu corpo estremecer dando indícios de que estava prestes a ter um orgasmos, me afastei, com a boca ainda completamente lambuzado de seu meu, me aproximei e beijei os teus lábios. Enquanto a beijava tentava retirar a minha lingerie pra assim ficar completamente nua.

Finalizei o beijo, me ajeitei de uma forma que conseguisse encaixar meu corpo no dela, fazendo com que nossas intimidades se tocassem causando um atrito entre elas. Quando senti sua boceta encostar na minha, joguei a cabeça pra trás e comecei num vai e vem. Os gemidos dela que antes sobressaia os meus, agora está completamente sincronizado aos meus. A cada rebolada um gemido escapava de nossos lábios,  quando senti o meu corpo tremer, os sentidos não parecer ter mais sentido..

— Eu... vou... gozar! — Anunciei.

— V-vamos.

Os movimentos se intensificaram, sua mão segurava com força em minha bunda, fazendo eu sentir uma leve dor que de alguma forma me causava ainda mais tesão. Não demorou pra que nosso orgasmos acontecesse. Senti meu corpo perder as forças enquanto o dela parecia se recuperar com rapidez. Pois ela se ajeito e se sentou, me deu um beijo e me olhou..

— Eu... quero... a sua... buceta na minha boca! — Ela tentava recuperar o fôlego, mas estava nítido que não queria perder tempo! — AGORA!

Eu me afastei pra que ela pudesse se ajeitar, ela apenas se sentou e se encostou no acento do sofá ainda sentada no tapete, eu me posicionei em sua frente, encaixando a minha intimidade na altura de sua boca e logo senti sua língua deslizar pelo meu clitoris que ainda estava sensível. Mas não demorou pra que todo o tesão voltasse à tona. Meus gemidos estavam descontrolados, meu corpo parecia ter vida própria, pois eu já não controlava nada.

A Maiara, bom.. a Maiara parecia estar sedenta a ponto de me devorar por completa. Estávamos envolvida, aproveitando um momento nosso, no nosso mundo e nada mais ao nosso redor importava

Meu corpo começou a estremecer e mais uma vez fui tomada por um orgasmos avassalador. Poderíamos continuar ali até que o dia amanhecesse, mas a intenção nunca foi ser encontradas dormindo sobre o tapete da sala completamente nuas. Esperamos apenas um minutos pra que as pernas voltasse a responder como antigamente pra subirmos pra nosso quarto e continuar o que havíamos apenas começado no tapete da sala.

Depois da tempestade. - MaililaOnde histórias criam vida. Descubra agora