16.2 | Sem barulhos II (O telefone)

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Roman & Alisson (narrado por Alisson)

O romance proibido entre Roman e eu vinha se intensificando a cada dia que passava. Era inevitável ficar sem tocá-lo toda vez que eu o via, em defesa à minha pessoa, eu vos digo que Roman é gostoso demais pra eu deixar passar a oportunidade de tirar uma casquinha de vez em quando.

Sempre que o via pelo jardim da casa fazia questão de passar bem perto de seu corpo, aqueles ombros fortes e o corpo musculoso me deixavam louca sempre que eu o via.

Hoje marcamos de nos encontrarmos na garagem de casa, lá era o lugar onde havia menos seguranças possíveis e poderíamos aproveitar como bem desejarmos, porém, sem muito barulho, é claro.

Passei o dia ansiosa, pois já faziam algumas semanas que não transava e já estava entrando em um surto de abstinência. Não sou uma ninfomaníaca, mas é que desde antes da minha vida virar uma prisão, o sexo já tinha virado parte da minha rotina.

As festas, as bebidas, os homens e as mulheres também faziam muita falta, mas sei que essa fase é bastante necessária e que minha segurança não pode ser posta em risco mais uma vez.

Respirei fundo antes de enfiar a cara no travesseiro e gritar pela milésima vez em um só dia, os seguranças já estão de saco cheio dos meus surtos e nem sequer se importam em saber o que acontece comigo, pois já sabem que esse é mais um surto dentre outros em um só dia.

Pego meu celular e uma ideia maluca surge em minha mente. Meu pai me fez guardar o contato de todos os seguranças, no caso de alguma emergência, e obviamente o de Roman também estava incluído ali.

Disquei seu número, rezando para que estivesse sozinho ou em horário de almoço. No segundo toque ele atendeu, a voz grossa fez meu corpo inteiro se arrepiar.

- Alisson? Alguma emergência? - Sua voz continha um tom suave de preocupação, mas não estava ali para aquilo.

- Sim, uma das grandes, Roman. - Respondi com a voz baixa e de forma sussurrada. - Preciso de você.

- Sabe que agora não posso, Ally. - Seu tom de voz tinha voltado ao tom normal.

- Só quero que me ajude no que quero fazer agora, Roman. Estou na cama e vou levantar agora e trancar a porta... Ouviu? - Perguntei me referindo ao som da chave.

- Alisson, não me provoque ou vai pagar mais tarde.

Sua voz rouca só me deu ainda mais vontade de continuar a provocá-lo. Deitei na cama novamente, o celular estava no viva-voz, porém não muito alto.

- Vou abrir as pernas e me despir, Roman. - Respondi com as mãos já nas alças de minha camiseta.

- Que se foda. Fale o que fará a seguir, Ally.

Ri baixinho, feliz e vitoriosa por conseguir o que queria. Me despi rapidamente e abri minhas pernas, o vento que entrava pela janela do quarto arrepiava meus pelos.

- Você quem manda, Roman. O que quer que eu faça agora, hum?

- Acaricie seus seios. - Roman falou e eu segui suas ordens.

- Gosta deles, Roman? - Perguntei acariciando-os e apertando os biquinhos.

- Eu amo eles, faria qualquer coisa pra estar mordendo e chupando cada um deles agora mesmo. - Ele respondeu, a voz arrastada denunciava seu desejo.

- Desça uma das mãos até sua barriga e continue descendo até sua boceta. Faça tudo devagar.

Desci uma das mãos pela minha barriga, enquanto ainda massageava os seios com a outra. A forma suave com que meus dados se arrastavam deixando um rastro de calor naquela área.

- Isso, Ally. Imagine que são meus dedos. - Ele sussurrou.

Fechei meus olhos para tentar imaginar Roman ali me tocando, a sensação se intensificou ainda mais e agora era como se ele realmente estivesse ali.

- Roman, posso colocar meus dedos?

- Primeiro leve-os até seus lábios e os chupe, aproxime-se do fone do celular, pois quero te ouvir.

Fiz o que ele pedia, aproximei-me do aparelho e chupei meus dois dedos, fazendo questão de fazer barulho para que ele pudesse me escutar.

- Ally, pode foder essa boceta, e vai gemer baixinho e sem fazer muito barulho, me entendeu? - Seu tom de voz me deixou ainda mais sedenta.

- Sim, Roman. - Respondi num gemido.

Roman suspirou do outro lado, devia estar em um lugar onde não podia fazer nada muito revelador.

- Está sendo uma tortura, sabia? Vai me compensar quando chegar a hora, Ally? - Ele perguntou.

Ah, como eu iria compensá-lo, ele não fazia ideia do quanto.

- Eu apenas gemi em resposta, penetrando os dedos bem fundo em minha boceta. Massageava o clitóris com a mão livre e remexia os quadris para intensificar aquela sensação maravilhosa.

- Goza, Ally. E depois que gozar, vai lamber e chupar seus dedos, para sentir esse seu gosto delicioso.

- Ah, Roman, estou tão perto. - falei entre os gemidos.

Só conseguia ouvir a respiração ofegante de Roman e sua voz ao longe. Parecia que eu estava no céu e logo depois que a sensação do orgasmo passa eu voltasse para a terra novamente. Era maravilhoso.

- Você é incrível, Romanzito. - Brinquei, Roman apenas riu do outro lado, enquanto eu ainda me recuperava.

- Preciso ir, Ally. - Se despediu e por fim o telefone ficou mudo.

Fitei o teto branco com o celular ao meu lado, meu peito subia e descia, meu coração ainda estava se acalmando e quando finalmente me recuperei do baque do pós orgasmo me levantei e fui em direção ao banheiro para tomar uma ducha.

A noite prometia muito e eu nunca estive tão ansiosa para algo como estava para aquilo.

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