29 | O apê ao lado

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Lia e Dean (Narrado por Dean)

Ela sempre foi uma pervertida nata, só escondia isso muito bem. Mas não de mim. Minha sanidade era frequentemente afetada pelos seus gemidos de prazer nas madrugadas. Gritos esses que ecoavam pelo seu quarto e atravessavam as paredes do apartamento ao lado do seu, que por sorte, ou azar, era o meu.

Gemidos manhosos, tapas estalados, o som dos corpos se batendo me deixavam fodidamente duro, e eu não podia fazer nada. Aquela maldita.

Ouço a choramingar baixinho, não vi ninguém entrando em seu apartamento hoje, o que indica que ela está se dando prazer. Porra, daria tudo para assisti-lá se tocar. Ver seu corpo convulsionar com seu orgasmo. Sua boca secar e sua língua lamber os lábios para umedecé-la. Maldita seja!

Quando percebo minhas mãos já estão dentro das calças. Ouço mais um gemido choroso e fecho os olhos imaginando-me lá. Tocando sua pele macia e assistindo-a se satisfazendo, como a deusa que é.

Aperto as mãos em volta do meu pau e começo a massagea-lo, mordendo os lábios para me impedir de gemer e xingar. Sua voz é audível daqui. Posso ouvi-la se xingando e resmungando baixinho. É uma completa vadia. E gostaria de fazê-la minha. Minha vadia.

O choque atinge me corpo quando ouço meu nome sair num sussurro consideravelmente alto. Porra! Assim que tenho noção disso, gozo que nem um condenado. Sujando o chão ao meu redor e ofegando como um maratonista que correu quilômetros sem parar.

Porra, ela gozou gemendo por mim? Merda. Tento acalmar minha respiração e quando consigo passo as mãos no rosto suado, tentando achar uma explicação para tudo isso. Sempre achei que fosse invisível aos seus olhos. Nos cumprimentavámos normalmente pelos corredores, mas isso era o mínimo, já que somos vizinhos.

A idéia de que ela sentia algum mínimo desejo por mim, nunca sequer passou pela minha mente. Agora que sei, não consigo parar de cogitar ainda mais sobre a idéia de tê-la embaixo de mim.

No dia seguinte a vi no corredor, estava usando um vestido solto e leve, que dava a ela um ar angelical que não combinava nada com a personalidade safada que eu sabia que ela tinha de noite.

Acenei com a cabeça para ela que sorriu e seguiu seu caminho habitual até o jardim de flores que tinha em frente ao seu apartamento. Tomei coragem e me aproximei oferecendo ajuda com as plantas.

- Posso ajudar em algo, Lia? - perguntei sorrindo educadamente.

Ela se virou para mim e sorriu de volta.

- Sim, tenho que levar esses vasos lá para dentro, coloque-os no suporte que tem na janela da varanda, por favor. - assenti e peguei os vasos que ela havia indicado e os levei para o lugar a qual ela havia me dito.

Sua casa era uma graça. Era a primeira vez que eu havia entrado ali. Era organizada e rodeada de plantas e algumas flores artificiais. Havia um leve aroma de café espalhado pelo interior de seu lar que me deixou bastante cativado.

Ouvi a porta do apartamento ser fechada e me virei para trás automaticamente. Lia sorria para mim inocentemente, como uma criança que estava aprontado.

- Tudo bem? - perguntei quando seu olhar buscou o meu, descendo instintivamente por cada centímetro do meu corpo.

Sentia minha carótida pulsar e minhas mãos suarem com aquela sua análise minuciosa ao meu corpo. Ela veio andando até parar na minha frente. Sua estatura baixa a obrigou a levantar o rosto para que se igualasse ao meu.

Ela ficou calada, me olhando e eu fiquei sem saber o que fazer. Mas assim que sua língua atrevida e molhada passou pelos lábios cheios eu esqueci de tudo ali. Um filme erótico passou pela minha cabeça e os sons dos gemidos dela ecoaram na minha mente e deixei que meu corpo agisse por si só.

Agarrei sua cintura a puxando para mim e grudei nossos corpos. Sentia sua respiração quente soprar contra meu rosto e seu olhar faiscando por mim.

Toquei seus lábios com os meus molhando ainda mais com minha língua, travando com a dela uma guerra gostosa e lenta.

Seu corpo se esfregava ao meu sem controle algum. Peguei-a no colo e a coloquei em cima da mesa, abrindo suas pernas escondidas pelo vestido e toquei sua boceta. Ela não usava calcinha alguma. Mordi com força seu lábio inferior fazendo ela soltar um gemido gostoso.

Puxei seus cabelos com força e me deliciei de sua boca gostosa.

- Tem noção de que ouço todos os seus gemidos do meu quarto, sua puta? - perguntei rudemente a ela, encarando seu rosto.

- por que acha que meus gemidos são tão altos? - ela sorriu provocativamente se esfregando em meus dedos.

- Vadia descarada - grunhi a tirando de cima da mesa e a inclinando sobre a mesma.

Ergui seu vestido e não fiz questão alguma de ser gentil ao dar dois tapas em suas bandas. A pele ficou vermelha na hora, me deixando ainda mais louco.

Ergui uma de suas pernas para cima da mesa, deixando-a toda aberta pra mim. Tirei meu short e sorri para ela quando ela remexeu sua bunda buscando mais contato.

Ela estava quente como o inferno. Pressionei meu pau duro em sua boceta colocando apenas a cabecinha na entrada molhada, ouvindo seus resmungos de protesto, que eram silenciados com tapas.

- Seja uma boa menina e me deixe brincar com essa boceta um pouco. - provoquei-a.

Quando ela menos esperava eu me enfiei inteiro dentro dela, soltando um gemido alto ao senti sua musculatura se ajustar ao meu tamanho. Era era justa e quente. Me movi com força e sem dó alguma dentro dela e ouvir seus gemidos de satisfação me davam ainda mais motivação para fodê-la como a vadia que ela era.

Seu rosto estava contorcido de puro prazer e seus lábios vermelhos de tanto ela morder. Puxei seus longos cabelos, trazendo-a para mim e fazendo suas costas grudarem contra em meu peito. Agarrei seus mamilos com meus dedos polegar e indicador, como uma pinça, e mordi sua orelha, enquanto meu pau fodia sua boceta molhada.

Levei uma de suas mãos à sua intimidade e a mandei tocar lá.

- Comece devagar, quando eu estiver perto vou avisa-lá e aí sim você pode aumentar a velocidade, ouviu?

Ela assentiu, parecia não conseguir pronunciar mais nada além de gemidos e resmungos de prazer. Isso me fez sorrir.

Continuei metendo dentro dela, com mais força do que antes e senti que estava pronto para finalmente conseguir me libertar.

- Agora! - gritei e ela massageou o clitóris com mais velocidade, gemendo e rebolando contra o meu pau.

- Dean!

Ela gritou de volta, suas pernas tremendo e seu coração batendo rápido, em sincronia com o meu. Porra, parecia que eu estava naquela noite, ouvindo-a gemer meu nome enquanto sentia prazer como uma louca. Tão molhada e agora seu corpo está aqui, sobre o meu.

Senti meu corpo inteiro aquecer quando sua boceta apertou meu pau e gozei junto dela. Nossos fluídos se misturando e nossos gemidos ecoando pela casa, foram o afrodisíaco perfeito para o final daquela foda marvailhosa.

A ajudei quando suas pernas enfraqueceram e ela quase foi ao chão. Peguei-a no colo e coloquei seu corpo deitado no sofá. Peguei algumas toalhas e limpei suas pernas, não disfarçando ao encarar sua intimidade toda melada com meu gozo.

- Pare de se achar - ela resmungou e eu sorri.

A verdade era que não tinha como não se achar sortudo por ter àquela mulher daquele jeito para você.

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