Natan e Ferdie
Natal. Há quem diga que essa é a data do ano mais esperada. Mas pra mim é a mais temida. Se uma parte da família junta já vira um caos, imagina a família toda reunida?
Parentes chatos. A tia que pergunta dos namoradinhos. Crianças barulhentas. Primos chatos... E um primo gostoso.
Vamos lá, quem nunca teve um crush num primo de dezenas de terceiros graus? Eu tenho. Apesar de Natan ser um tremendo gostoso, ele também consegue ser igualmente irritante e babaca às vezes. E nessa noite não poderia ser diferente.
Desde que entrou pela porta, não parou de me comer com os olhos. Eu gosto dessa sua atenção, porém ele sempre trama algo quando fica me olhando dessa forma. Minha intuição nunca falha.
- Aproveitando a festa, priminha? - E é só pensar no diabo que ele se materializa na sua frente.
Reviro os olhos antes de o responder, mas ele parece não se importar muito com isso.
- Dá um tempo, Nat. Não tô com saco pra suas piadas. - Ele sorri de lado, gostando do efeito de sua provocação.
- Eu sei como te animar. De início você não vai gostar do que eu vou fazer. Mas garanto que quando eu começar, não vai querer que eu pare. - Sussurra perto de minha orelha e um arrepio toma conta de meu corpo.
- Porra, Natan! Que merda. - Tento não socá-lo ao sentir o líquido gelado de sua bebida se espalhar pela minha pele.
Ele sorri e finge estar tentando me limpar ou algo assim.
- Sério, me desculpe. Vem vou te ajudar. - Entra no personagem fingindo estar realmente culpado.
Ele segura em meu braço e me conduz pelas escadas da casa, enquanto me permito ser levada.
Quero ver o que ele está aprontando.
Quando chegamos ao andar de cima ele abre a porta do meu quarto rapidamente, me empurrando para dentro. Assim que a porta é fechada, minhas costas batem com força contra a madeira da mesma.
Natan está a poucos centímetros e seu corpo está me prendendo contra a madeira fria da porta.
- Mas que merda você tá pensando, Nat? - Suspiro ao ver seu rosto tão próximo.
- Acho que você sabe. - Murmurou fitando meus lábios.
Certo, eu realmente não consigo me concentrar com ele me olhando dessa forma.
Sua mão paira sobre meus lábios de repente. Ele passeia a ponta do dedo indicador pela minha boca, enquanto seus olhos acompanham de maneira admirada os dedos contornando a pele sensível.
- Tão convidativos... - Suspira.
- Natan... O que quer que queira fazer, por favor, faça logo. - Fito seus lábios com desejo esperando que ele tome as rédeas.
- Terá que ser mais direta que isso, querida. Eu não me importo de te ouvir implorando. - Ele sussurra a última parte como se contasse um segredo.
Fecho os olhos enquanto suspiro, e mordo os lábios autenticamente buscando autocontrole para não pular em cima dele.
Abro os olhos e observo o rosto bonito admirando os detalhes que ele tem. Sua pele parece tão macia que não evito que minha mão acaricie a pele quente.
Traço um caminho torturante até os lábios, passando o polegar pelo lábio inferior aproveitando a maciez. Nat observa meu rosto com adoração enquanto aproximo-me cada vez mais.
Decido provocá-lo e agora minha língua é quem está acariciando os lábios. Posso ouvir ele suspirando. Sua mão esquerda desce até minha cintura onde ele a aperta com força.
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Tons De Prazer | Hiatus
Short StoryConteúdo + 🔞 Obra repostada! Livro de contos eróticos 🔥 Recomeço: 13/03/23