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Luiz 🚂

Recebi uma ligação do meu irmão, pediu pra eu brotar no Vidigal, perguntei pra que e ele me explicou o b.o todo envolvendo a Índia, minha futura cunhada, tava com Duda na hora, vesti minha roupa apressado, era quase nove da manhã.

Duda: onde vc vai? - sentou na cama com o lençol cobrindo o corpo.

Luiz: resolver o b.o da Índia junto com o advogado.

Duda: eu vou junto.

Luiz: não inventa Eduarda, fica aí pô, numa boa, é coisa rápida, quem sabe mais tarde tu vai poder até da um rolê com tua amiga.

Depois de muito lenga lenga, foi que consegui deixar ela em casa, subi da minha moto e piei pro vidigal.

.....

Chegamos na delegacia, desci da moto e o doutor saiu do carro dele, peguei a mala e fui entrando junto com o doutor.

Advogado: boa tarde. - chegou cumprimentando todo mundo e eu calado, só esperando o momento certo pra falar. - sou o advogado da senhorita Emylle, a moça que vcs prenderam ontem.

Delegado: sei, a mocinha com droga, não tem o que fazer por ela senhor advogado. - sentamos de frente pra ele e eu já tava sacando a intenção dele, tava na cara que o bagulho era dinheiro mermo.

Advogado: claro que tem, tem sim e o senhor sabe muito bem disso, vcs não tem provas nenhuma de que minha cliente usou aquela droga, e muito menos que era pra tráfico.

Delegado: foi a sua cliente mesmo que falou que a droga era pro seu consumo. - ele riu debochado e eu ri junto com o doutor.

Tava tão na cara de que quando ela falou isso foi pra defender alguém.

Advogado: então mande ela pra fazer os exames senhor Delegado, e vamos ver quem está certo, eu ou o senhor. - ele falou bem confiante e o delegado ficou até sem fala e apenas olhava pro doutor. - eu realmente não estou entedendo o senhor, parece até que tem toda a certeza no que diz.

Delegado: e o senhor também.

Advogado: sim, por que eu sei bem o que eu estou falando, por que justamente quem me contratou foi a família dela, e pra poder defender alguém eu tenho que saber quem é a pessoa e tudo mais.

Delegado: olha só, comigo não tem essa, ela tava com droga e acabou a história. - eu perdi a paciência e peguei a mala com o dinheiro e joguei em cima da mesa dele abrindo.

Alguns PM vinheram pra perto pra olhar.

Luiz: eai, o senhor quem decide, vai soltar a garota ou não? - ele olhou pra mim e depois pro dinheiro. - é uma boa oferta, 13 milhões, é pegar ou largar.

Ele deu um sorriso e fez um gesto chamando um policial.

ÍNDIA 💋Onde histórias criam vida. Descubra agora