Dolores Umbridge

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𝑺𝒕𝒆𝒍𝒍𝒂.

— Quietos – disse Snape friamente, fechando a porta ao passar.

N momento em que a turma ouviu a porta fechar, o silêncio se instalou e todo o bulício terminou. A presença de Snape era, em geral, suficiente para garantir o silêncio da classe.

— Antes de começarmos a aula de hoje – Começou ele indo até a escrivaninha e correndo os olhos pelos alunos –, acho bom lembrar a todos que em junho vocês farão um importante exame, no qual provarão o quanto aprenderam sobre a composição e o uso das poções mágicas. Por mais debiloides que sejam alguns alunos desta turma, eu espero que obtenham no mínimo um “Aceitável” no seu N.O.M.

Vi os olhos de snape passarem pela mesa da Grifinoria e parar em Naville, que abaixou a visão para sua mesa

— Hoje vamos aprender a misturar uma poção que sempre é pedida no exame dos Níveis Ordinários em Magia: a Poção da Paz, uma beberagem para acalmar a ansiedade e abrandar a agitação. Mas fiquem avisados: se pesarem muito a mão nos ingredientes, vão mergulhar quem a beber em um sono pesado e por vezes irreversível, por isso prestem muita atenção no que vão fazer - passei a prestar mais atenção quando ouvi, esaa poção era de estrema importância, olhei para a mesa ao vendo Draco se indireitar na sua cadeira, parecendo mais focado do que o comum. 

— Os ingredientes e o método – Snape fez um gesto rápido com a varinha – estão no quadro-negro, encontrarão tudo de que precisam no armário do estoque

— e vocês têm uma hora e meia... podem começar.

Exatamente como pensei, Snape não poderia ter passado para os alunos uma poção mais difícil e demorada.

— Um vapor claro e prateado deve se desprender da poção – avisou Snape – dez minutos antes de ficar pronta.

Harry olhou assustado para seu caldeirão que liberava um vapor cinza escuro, e o de Ron cuspia fagulhas verdes.
Já o de hermione estava quase perfeito, e quando Snape passou por ela, olhou um pouco incomodado por não ter nada a criticar.

Ele parou ao lado de Harry e o olhou com uma feição horrível de desaprovação.

— Potter, que é que você acha que isto é? - Os alunos da Sonserina sentados na frente da sala ergueram a cabeça, adoravam ouvir Snape implicar com Harry, e eu não ficava atrás, era realmente engraçado ver isso.

— A Poção da Paz – respondeu Harry.

— Diga-me, Potter – perguntou Snape baixinho –, você sabe ler?

Draco Malfoy deu uma risada com Pansy na mesa ao lado, e quando percebeu meu olhar em cima dele, ele tentou conter a risada.

— Sei, sim senhor – Harry disse com medo.

— Leia a terceira linha das instruções para mim, Potter.

— Acrescente a pedra da lua moída, mexa três vezes no sentido anti-horário, deixe cozinhar durante sete minutos, depois junte duas gotas de xarope de heléboro.
Seu ânimo despencou. Ele não juntara o heléboro, passara direto para a quarta linha das instruções, depois de cozinhar a poção durante sete minutos. - ele leu

— Você fez tudo que estava na terceira linha, Potter? - Snape perguntou como se aquilo não fosse óbvio.

— Não, senhor – respondeu Harry baixinho.
— Como disse?

— Não – repetiu o mesmo só que agora mais alto. – Esqueci o heléboro.

— Eu sei que esqueceu, Potter, o que significa que essa porcaria não serve para nada. Evanesco! - eu fechei meus olhos e suspirei fundo sabendo que o humor de meu pai não estava dos melhores.

a Potter in Slytherin - Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora