Torre de astronomia em uma noite fria.

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𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚.

Stella estava puta, e talvez puta fosse pouco para definir, ela era boa em fingir que eu não existia, nas aulas? O máximo que via era seu cabelo ruivo ondulado e rebelde metros na minha frente, e na comunal, ela sempre dava um jeito de sair quando eu chegava, e claro, para piorar, meus amigos também estavam putos comigo.

Eu estava delirando, confuso, perdido e até mesmo um pouco paranóico. Stella não me fazia ter certeza de nada, eu gostava de sua "amizade"? Aquilo era uma amizade?
Oque ela era pra mim?
Oque ela é para mim?

Ao mesmo tempo que eu queria ela muito longe de mim, não suportando ver aqueles olhos verdes penetrantes, e não sentir o cheiro de frutas vermelhas adocicado de sua pele, muito menos ver ela sorrir para mim, justo para mim, parecia que eu sempre voltava a isso de novo, quando percebia, eu estava inalando seu cheiro quando ela estava longe e por perto, eu estava me perdendo naqueles olhos perdidamente verdes, e sorrindo quando via as bochechas dela levantarem, e a gengiva rosada aparecer, indicando um sorriso.

E o pior de tudo que poderia acontecer, por algum motivo, eu estava criando compaixão pela bruxa, e não só por ela, Oque me deixava mais puto, era quando eu percebia que me deixei sentir um pouco de pena de Potter, o filha da puta do Potter!
Onde já se viu? Eu?! Oque raios eu estava fazendo caralho? Eu não estava me reconhecendo, não gosto disso, eu precisava controlar isso, isso poderia me matar.

Mas porra... Eu sinto falta daquela vadia ruiva! E ela me irrita tanto que deixa meu pau latejando sem um minino esforço, eu nunca precisei correr tanto por um miserável beijo! Eu não preciso de nada dela, além de talvez alguns beijos e uma foda, mas porque eu me sinto mal em pensar assim?
Ela fechou a porra do olho naquele dia, ela ia deixar eu tomar posse dela, mas claro que como sempre algo atrapalhou e foi por tudo a poção a baixo.

Pensando nisso tudo, eu estou me perguntando oque estou fazendo parado na  frente da ala hospitalar, vendo Potter passando uma pomada na queimadura que o maldito burro fez na aula de poções.

— Ei, Potter - cuspi seu nome em desprezo.

— Puta que pariu meu dia só piora... - Ele falou baixo mas alto o suficiente para que eu pudesse ouvir. — Oque você está fazendo aqui Malfoy? Quer levar outro soco? Ainda posso usar a outra mão! - estressado que nem a irmã como sempre.

— Bom pra você Potter, guarde ela para suas punhetas - Eu ri me encostando no armário de poções curativas.

— Você é nojento! - ele fez uma careta.

— Qual é, vai falar que nunca bateu umazinha? Não deu tempo de te ensinarem? - eu não poderia deixar essa passar.

— Vai tomar no cu Malfoy, me deixa em paz, puta merda! - ele passou as mãos no cabelo que tava sempre bagunçado, um desastre total, mas que em Stella ficava bonito é claro.

— Calma Pitty Potter, eu vim em paz hoje okay? - levantei às mãos em redenção.

— Oque você quer então Malfoy? Se for algo sobre minha irmã, minha boca é um túmulo e nada vai sair daqui. - ele se sentou na maca.

— Ah por isso você fede então, faz sentido. - zoei com o garoto que revirou os olhos, era mentira, ele não fedia, só no final do dia quando tinha treino, mas normalmente ele tem cheiro de desodorante barato, que não é tão insuportável.

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⏰ Última atualização: Jul 19 ⏰

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