Capítulo trinta e cinco

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CAMILA SILVA

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CAMILA SILVA

Comemorei com o meu primo, Ezequiel, entrando no baile apenas nós dois. Até tentei convencer o meu irmão do contrário, mas ele queria trazer a família Salvatore para curtir uma noite no estilo carioca. Como havia comentado, tirar uma ideia da cabeça de Lucas é quase impossível.

Meus planos são curtir a noite sem fim, apenas curtir. Sabia que não conseguiria fazer isso com a presença constante daquela família. Principalmente com ele tão perto de mim. Pensando nisso tudo, decidi deixar eles de fora da minha noite.

Combinei com Ezequiel. Subimos sem ninguém perceber, troquei de roupa rapidamente, substituindo o meu vestido longo por um short de couro, com um top frente único todo brilhante. Estou na intenção de dar um trabalho ainda maior do que o que dei ontem. Não sei quando será o meu próximo vale night, então é melhor aproveitar o máximo essa noite.

Ao terminar de se arrumar, saímos pela porta dos fundos. Tive o maior cuidado do mundo, não queria que ninguém reconhecesse, não queria correr o risco que eles vissem. Assim que saímos, entramos no uber que já estava à nossa espera do lado de fora. Por fim, chegamos na penha e pegamos um moto táxi, ficando na frente do baile. O nosso destino nas próximas horas.

__ Desligou o seu celular?--- Perguntei me virando para o meu primo.

__ Já.--- Me mostra a tela do mesmo, confirmando o que acabou de falar.--- Me sinto até um criminoso assim, sabia? Não sei por que tudo isso.

Ezequiel estava sem paciência, seus movimentos demonstravam isso. Eu expliquei que assim evitaremos que ficassem nos ligando o tempo todo. Não quero dar explicações a ninguém, afinal sou maior de idade e não preciso mais fazer isso.

__ Chega disso.--- Faço um gesto, encerrando a pequena discussão que iríamos começar.--- Vamos entrar e apenas viver, o que me diz?

__ Você sabe que não consigo falar outra coisa que não seja sim.--- Revira os seus olhos de forma divertida.

Segurei nas suas mãos, guiando ele para dentro. O som era alto, extremamente alto. Dava para se ouvir a alguns quarteirões atrás. Do lado de fora a música já era bem audível, imagina como está do lado de dentro. No último volume em cada caixa, do jeitinho que a gente gosta. 

Vamos direto para o bar, pegando uma dose da bebida mais forte que tinha ali. Viramos tudo em um único gole, descendo o nosso corpo no ritmo do funk que ecoava. Sentia a música, mais uma vez, tomando cada veia do meu ser, trazendo ritmo ao meu corpo que já dançava sem nem perceber.

__ É incrível. Você nem precisa dançar muito, é só mexer um pouco as suas nádegas, que tendo vida própria, já dançam lindamente.--- Ezequiel comenta me tirando um sorriso.

__ Para de tirar o meu mérito, eu sei dançar e muito bem.--- Chamo a sua atenção, ganhando um sorriso convencido do mesmo.

__ Claro que sabe, quem te ensinou foi eu.--- Fala orgulhoso.

Sua Por ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora