05 - sonho

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— Eu te amo, loirinha

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— Eu te amo, loirinha. — o antony me joga na cama deitando por cima de mim e me beijando — Que saudade eu tava de explorar o seu corpo.

Ele tira toda a minha roupa me deixando apenas de calcinha, que por questão de tempo já estava jogada em algum canto do quarto.

Ele deposita beijos por todo meu corpo até chegar em minha intimidade, onde começou a explorar todo o canto com sua língua me fazendo gemer seu nome.

Ele é bom no que faz e sabe disso.

Acordo assustada devido a esse sonho, eu não tenho paz nem pra dormir...

Olho pro lado e vejo que estou sozinha no quarto, provavelmente o Antony tenha saído.

Depois das declarações do mesmo na noite anterior, não conversamos mais. Ele estava bebado, provavelmente falando coisas com coisas.

Precisava esfriar a cabeça depois do ocorrido de ontem, e desse sonho.

Tomo um banho gelado, lavo o meu cabelo, coloco
uma saia longa azul e um cropped branco. Vou até onde as meninas estavam.

— Bom dia, bela adormecida! Ou melhor, boa tarde. — a duda fala rindo — Como foi a noite de ontem?

— Preciso falar disso com vocês! — me sento ao lado dela e da Bruna — O Antony simplesmente se "declarou" — faço aspas com os dedos — E eu sonhei que estávamos transando, pesadelo na verdade.

— Eu fiquei sabendo que sonhos são os nossos desejos reprimidos — a bruna gargalha — Mas como assim, declaração?

— Aí, não tem um dia se quer que não pense em você, me desculpa, pipipopo — imito ele

— Porra, esse garoto ele surtou? — a duda fala — Sinto muito, mas meu coração não consegue odiar vocês dois como casal, um beijo! — ela ri

— Nem eu! — a bruna disse — Mas, não podemos esquecer que ele te magoou, então não sei se te merece.

— Ele não me merece, e não tem riscos de voltarmos, relaxem! — mando beijos pra elas.

Fico brincando com o Benício, quando vejo o Paquetá, Antony, Richarlison e o Ney vindo em nossa direção.

— Ele não me dá uma paz, gente? — falo baixinho pra elas ouvirem

— Quem for diabético saia, porque o docinho chegou — o Richarlison disse sentando ao meu lado

— Você não tem outra dessa não? Sempre a mesma piadinha de bosta — o antony ri dando um tapa na nuca dele

A presença do Antony estava me deixando desconfortável, sem rumo, sem saber o que fazer. Essa viagem veio literalmente pra tirar a minha paz!

— Vamos almoçar, gente. — o Paquetá se levanta com o Benício no colo — Tô com fome pra caralho.

— Eu também. — a duda se levanta atrás dele

Me levanto pra ir pro almoço também.

— Ih, estamos de casal é? — o ney ri mandando um beijinho pra mim — Casais e o Charlinho

— Eu sou bandido mal, não namoro, pegador — ele ri

— Casal? Cala a boca — mostro o dedo do meio pra ele

Meu irmão sempre foi o maior defensor do Antony, sempre me aconselhou a namorar com ele quando éramos novos. Eu acho que ele sofreu mais que eu no nosso término, se brincar.

Fomos direto pro restaurante do hotel, graças a Deus tinha algumas comidas mais adaptada ao nosso paladar. Odiei a comida típica daqui, meu paladar é infantil, gosto de batata frita com carne, apenas.

— Ei, ontem eu estava bebado, dormi no seu braço, disse coisas além — ele ri — desculpa, são muitos anos guardando a mesma coisa, quando o álcool bateu não consegui me segurar.

— Tá tudo bem! Só não vamos falar sobre nossos sentimentos do passado? Vamos só seguir o futuro e fingir que nada aconteceu — sorrio pra ele, que fazia uma cara nada feliz com a minha resposta.

Por que meu coração não tá satisfeito com essa escolha? É a escolha mais certa e óbvia a se fazer. Dessa vez não irei agir pela emoção, e sim pela razão.

🪐

Os meninos ganharam folga na parte da tarde, então estava apenas eu e o Antony no quarto. Eu estava na varanda, adiando pra entrar. Mandando mensagem para algumas das meninas, porém todas estão curtindo a folga dos maridos, e não sou eu que irei atrapalhar.

— Ei, loira. — escuto o antony me chamar — Vem comer, pedi uma pizza de lanche — ele sorri me mostrando a caixa 

Bom, ele me convenceu pela barriga, entro e ele coloca a caixa na mesa, era metade calabresa e a outra metade de quatro queijos, meus sabores preferidos.

— Eu lembro até hoje quando fomos a primeira vez na pizzaria no meu aniversário de 11 anos, e você simplesmente derrubou um copo de coca na minha roupa sem querer — ele ri colocando um pedaço na boca

— Eu lembro que eu chorei tanto aquele dia — começo a rir — Você tinha dito aos seus pais que eu era sua futura namorada, e no primeiro instante derrubei meu refrigerante na frente de todo mundo

— E eu disse que se você quisesse me dar banho de refrigerante todos os dias eu iria ficar feliz só por ser você, o pai sempre foi bom na arte de conquistar — nos dois rimos

— A gente tem tantas histórias juntos, né?

— Nossa, sim! Foram tantos momentos incríveis. A gente andando de skate, a gente molhando a dona Nadine com um balão cheio de suco de groselha — ele ri — Eu amava passar as tardes depois da escola com você e sua mãe

— Ela te adora, fala de você até hoje.

— Quem não me adora, né karolzinha? — ele joga o "cabelo" pra trás rindo — Qualquer dia desses vou chegar lá na sua casa pra almoçar com vocês

— Eu só disse que minha mãe fala de você, não te convidei — dou risada e ele beija a minha bochecha

— Mas eu vou, lindinha.

Pani no sistema, alguém me desconfigurou.





Notas

Estão gostando? Comentem e deixem a estrelinha de vocês!❤️

As coisas estão corridas por isso não estou atualizando os capítulos rápido, me desculpem. Em breve postarei mais!

Desculpem qualquer erro!

De volta ao passado - Antony dos Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora