30 - jantar

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Como prometido, teria o jantar na casa do meu irmão

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Como prometido, teria o jantar na casa do meu irmão. Eu dormi o dia inteiro, não quis levantar pra nada! Da próxima vez vou pensar muito bem antes de viajar pro Qatar.

Eu estava me arrumando ao som de Mc cabelinho, enquanto o Antony estava jogando me esperando ficar pronta. Amanhã ele iria pra casa dele em Osasco, e implorando pra eu ir junto. Tá ai uma possibilidade que eu quero tirar da cabeça dele!

Eu coloquei uma calça preta pantalona e um cropped que deixava meus seios avantajados da mesma cor. Coloco uma bolsa da chanel preta, e estava pronta!

— Que mama bonito! — o antony fala pegando nos meus seios, encarando como se fosse um pote de doce

— Larga de ser ridículo! — dou risada e saio desligando as luzes do cômodo do apartamento

— Será que a gente não pode dar uma atrasadinha? — ele me abraça por trás beijando meu pescoço me fazendo arrepiar

— Não! Já estamos muito atrasados, mais um pouquinho meu irmão busca a gente aqui pelo os cabelos. — ele ri

Eu não estava afim de dirigir, então entreguei a chave do meu carro pro Antony, uma velar branca. Era um carro dos meus sonhos!

— Dirigindo carro da minha primeira dama! — ele sorri me dando um selinho — Logo você, ciumenta pra caralho com suas coisas, me deixando dirigir seu bebê. Me sinto honrado!

— Se sinta mesmo! — coloco o cinto e conecto meu celular no bluetooth do carro

Coloquei um pagode, e fomos em direção da casa do meu irmão, que era longe pra cacete.

— E o Lorenzo? Eles já chegaram? — pergunto quebrando o silêncio que estava no carro

— Não, eles vem só amanhã! Infelizmente.

O teu sorriso é um paraíso, onde contigo eu queria estar. , quem me dera se eu fosse o céu, você seria o meu luar.
Eu te quero só pra mim, como as ondas são do mar.
Não dá pra viver assim, querer sem poder te tocar... — Nós cantamos juntos, de mãos dadas.

Espero não decepciona-lo, mas eu não quero me envolver como estamos nos envolvendo. Meu coração está inseguro, frágil, com medo!

Ao chegar na casa do meu irmão, estava lotado. Havia os familiares dos jogadores, comissão técnica, direção, e todos os outros. Era um jantar em comemoração do hexa, então todos estavam presente.

Entro e vejo a minha mãe abraçada com meu pai, eu amo a união dos dois. Um dia quero amar como eles se amam!

— Oi amores da minha vida! — me junto ao abraço deles

— Oi princesinha da mamãe! — a mais velha me beija na bochecha — Oi meu genro, lindo! — ela abraça o platinado que estava ao meu lado

— Sua mãe como sempre puxa saco! — meu pai ri me abraçando

— Quem vê até pensa que o senhor não puxa o saco dele também — brinco com ele

Os dois amavam o Antony, sempre o tiveram como um filho, já que ele cresceu em nossa casa fazendo bagunça comigo.

Nos adentramos em busca de nossos amigos e encontro a Duda

— Af, primeira pessoa que encontro é essa chata? — digo em tom de brincadeira e abraço a morena

— Eu sei que você já estava com saudades, sua falsa! — ela ri — Seu afilhado quer tomar banho de piscina uma hora dessa, Karoline. Me ajuda! — ela disse colocando o Benício em cima do sofá

— Você quer banhar de piscina, meu amor? — dou um beijo no topo da cabeça dele e vejo ele balançar a cabeça dizendo que sim — Que tal irmos amanhã? Que vai tá um solzão, a dinda promete que vai passar o dia todinho com você amanhã na piscina! Pode ser?

— Tá bom dinda! — ele sorri e me abraça

— Ih, qual foi talarico? Abraçando minha mulher! — o antony brinca com o benício

— Não, dinda minha! — ele grita com o antony me abraçando mais forte ainda

— Fala pra ele, meu amor. A dinda é só sua e de mais ninguém! — beijo a bochecha dele

Vou até o meu irmão e minha cunhada que estavam sentados bebendo

— Meu casal favorito finalmente chegou! — meu irmão levanta e sorri — Porra, pensei que vocês não iriam vir.

— Ah, sua irmã como sempre né! — o antony diz e eu reviro os olhos — Se não atrasar, não é a karoline — ele ri

Ficamos ali resenhando, dançando, brincando. Era muito bom estar com pessoas de energia leve como eles!

— Dj pombo na parada pra vocês! — o richarlison pega o microfone e começa a cantar evidências

— Quem deixou o microfone bobeando? Alguém me explica? — começo a rir

— Cara, como ele consegue passar tanta vergonha assim? Desce daí, pombo! — o platinado que estava morrendo de rir ao meu lado, gritou pro seu amigo — Péssimo! Você é horrível, ainda bem que joga bem e não precisa tentar um segundo plano de ser cantor

— Você tem inveja, diego da era do gelo. — richarlison grita no microfone fazendo todos caírem na gargalhada

— Diego da era do gelo? — digo entre gargalhadas — essa foi muito boa!

— Pra que inimigo se eu tenho minha namorada? — ele diz rindo

"minha namorada"? Não complica meus sentimentos, baby.

🪐

A festa já tinha se chegado ao fim, como eu e o Antony bebemos, iríamos dormir aqui. Não vou mentir, as vezes fico mais aqui do que no meu próprio apê.

Uma casa gigante dessa, que fica praticamente sozinha o ano inteiro. E eu sempre pertinho, quando quero relaxar, já que é um pouco mais afastado da bagunça de Sp, eu venho pra cá.

Nos deitamos no meu quarto após tomarmos banho, eu estava cansada, meu corpo parecia que tinha passado um caminhão por cima.

— É, acho que eu não aguento mais o pique de festas não. — dou risada me encolhendo no cobertor

— Tá velhinha já — ele ri beijando o topo da minha cabeça

Nós ficamos em silêncio abraçadinhos, me sentia bem, confortável e em paz na presença dele. Era um silêncio reconfortante, se eu pudesse ficar pra sempre assim, ficaria.

— Ei — ele me chama quando eu estava quase cochilando

— Oi? — pergunto sonolenta

— Obrigado por tudo! — faço uma cara de confusa

— Obrigado por que?

— Por me aceitar de volta, você não sabe o quanto eu senti sua falta, quanto eu queria isso de volta. Pensei que nunca mais teria você por perto. — ele diz com uma voz de choro — Eu prometo ser o melhor pra você, loirinha.

Eu não sabia o que responder, eu não queria ter essa dúvida dentro do meu peito, toda essa insegurança. Eu gosto dele, não posso negar, mas não sei se conseguiria viver um relacionamento tão insegura, e ainda por cima, a distância.

De volta ao passado - Antony dos Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora