18 - indiferença

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Acordei com uma dor de cabeça invadindo meus pensamentos, indicando o excesso de vinho na noite anterior

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Acordei com uma dor de cabeça invadindo meus pensamentos, indicando o excesso de vinho na noite anterior. Reparo que estava no quarto do Antony, ele não estava, provavelmente já deve ter ido treinar.

A noite de ontem foi incrível, ele é uma pessoa incrível pra se passar um tempo, a nossa conversa flui, e esqueço de tudo ao redor, parece que só existe eu e ele ali.

Só que eu não posso deixar isso ir além, não posso deixar isso me dominar. Eu já sofri por ele uma vez, e não vou sofrer a segunda.

Talvez eu tenha tido uma ideia de auto defesa infantil? Sim! Mas hoje irei ignorar a presença dele, preciso fazer isso, se não as coisas vão voltar a ser como antes, mas eu não quero!

Pode ser que tenho sentimentos ainda? Sim, mas não é algo que é aflorado, e eu não vou deixar isso me dominar, não sou mais a Karoline de 16 anos que me deixou levar por uma dependência emocional. Eu sou adulta e consigo ser melhor que isso!

Vou até o banheiro, tomo um banho, escovo meus dentes e coloco um short e um top que havia ali. Como eu tinha dito que iria voltar, deixei algumas roupas em uma mala aqui, mas vou levar tudo de volta pra não voltar pra cá.

Organizo as coisas e desço até o saguão do prédio e peço um uber, enquanto eu esperava vejo o ônibus que leva os meninos parando logo em frente.

Meus planos foram por água abaixo, não queria ver o Antony, não ter que dar explicações alguma. E o uber ainda estava a 10 minutos de distância.

— Bom dia minha princesa! — meu irmão me abraça — Como foi seu jantar ontem?

— Bom dia meu amor! Foi bom — sorrio sem mostrar os dentes olhando por cima do ombro do meu irmão verificando se o Antony estava por perto — Tô indo pra casa.

— Fica aqui, poxa. Vamos fazer uma festa na piscina hoje! — ele dizia empolgado

— Ah, vou ficar com a mamãe, desde quando cheguei aqui não tivemos muito tempo juntas — minto.

— Karoline, a mamãe está em Dubai. Melhore nas mentiras — ele bufa — O que tá rolando?

— Não quero ficar perto do Antony — falo baixinho porque o platinado estava se aproximando de nós, e o mesmo faz uma cara de desentendido.

— Oi minha gatinha — o platinado me abraçava e me deu um selinho me fazendo gelar — Oxi, onde vai com essas malas? — ele coloca as mãos na cintura fazendo uma cara de desentendido

— Oi — sorrio sem mostrar os dentes — Vou embora, ué

— A loirinha, fica! — ele faz biquinho — Hoje vai ter uma espécie de festa na piscina, ia trazer o Lorenzo, queria que você tivesse por perto. — ele continua fazendo biquinho e voz manhosa

— O Antony, que humilhação. — meu irmão dizia dando um tapa na nuca do tatuado

— Porra, doeu — ele mostra o dedo do meio pro moreno

De volta ao passado - Antony dos Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora