14 - envergonhada

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Acordo com a minha enxaqueca extremamente atacada, e uma sede infernal

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Acordo com a minha enxaqueca extremamente atacada, e uma sede infernal. Percebo que estava no quarto do Antony, o que me vem flashes da noite anterior em minha cabeça

Eu queria muito saber o porquê que eu faço esse tipo de coisa?

Eu juro que nunca mais bebo!

O jogador não estava no quarto, isso me daria tempo de sair sem ter o constrangimento de encontrá-lo e ter que relembrar a pavorosa noite de ontem.

Pego uma garrafa de água no frigobar e tomo ela quase inteira

Escuto o barulho da porta se abrindo, e vejo o loiro entrando no quarto. Agora seria um ótimo momento pra eu pular da sacada do hotel.

— Bom dia senhora, Karoline! — ele sorri — Pensei que não iria acordar mais

— Eu juro que queria dormir mais — dou uma risada sem graça com tamanha vergonha que estava sentindo — Deixa eu te pedir desculpas por ontem, eu passei dos limites na bebida e acabei falando coisas além da conta

— Tá tudo bem, loirinha. — ele senta ao meu lado na cama — As vezes o álcool liberta aquilo que estamos tentando manter em segredo sóbrio — ele coloca uma mecha do meu cabelo pra trás

— Mas que não deveria ser solto. — solto uma risada nasal

Meu coração nesse momento estava saindo pela boca, eu estava nervosa com tudo que aconteceu e no que poderia vir acontecer

— Foi a proposta mais tentadora que eu recebi, e que eu esperei por muito tempo pra tê-la. — ele abaixa a cabeça desconfortável — E eu disse não, mas não seria justo comigo, e nem com você, né? Você estava muito bebada, não muito consciente, não seria legal da minha parte entrar nesse "jogo" porque hoje você estaria muito mais arrependida, e não seria justo comigo porque não seria verdadeiro, e eu não quero que esse momento seja fogo de palha.

— Antony... Eu não sei nem o que dizer, ou pensar. — respiro fundo — Preciso ir pra casa onde meus pais estão. — me levanto da cama

— Fica, por favor! — ele pega no meu braço devagar — Vamos passar a tarde assistindo série e comendo besteiras

— Não posso, de verdade — passo a mão no rosto dele — Vou almoçar com meus pais, talvez mais tarde eu penso no seu caso — dou uma risada pra descontrair o clima

O loiro não insistiu mais, então eu rapidamente peguei as minhas coisas e fui direto pra "casa".

É uma mentira descarada que eu teria almoço com meus pais hoje, mas eu não podia ficar por lá, aquele garoto vai acabar com o restante da minha sanidade mental.

Ao chegar em casa, não havia ninguém, graças a Deus. Menos perguntas sobre a noite anterior

Tomo um banho demorado bastante gelado pra me tirar de todos os pensamentos que estavam me dominando e coloco um vestido longo azul

Ao pegar meu celular, vejo que tem várias mensagens, e marcações, como ele estava descarregado desde ontem, ainda não tinha visto.

Brubru

— GAROTAAAAAAA
— Olha as páginas de fofoca
— Você e o antony
— Puta q me pariu Karoooooool
— Eu tô passando mal de nervoso
— e você nem me conta nada caralho

Dudinha

— KAROLINEEEEEEEEE, vocês se pegaram ontem e nem me contou nada????
— Pelo amor de Deus, vamos sair juntas pra você me contar essa história direito
— Eu e o lucas estamos quase dando um troço aqui de curiosidade
— cadê você karoline????????

Maninho

Vocês estão juntos de novo? Se pegando? Ou sei lá o que?
Meu cunhado voltou? É isso?
brincadeira meu amor. me explica isso direito quando acordar!

Tinha outras milhares, mas que eu já nem queria ver mais. Que merda! Mal sabem eles que eu tomei foi um fora, e não tem nada de pegação.

De volta ao passado - Antony dos Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora