02 - lembranças

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Acordo e vejo que o Antony não estava mais na cama, pego meu celular e vejo que já são 10h56, ele provavelmente deve ter ido ao treino.

Vejo que tem uma mesa com algumas coisas, me levanto e vejo que é café da manhã, e tinha um bilhete.

"Saí pro treino e não quis te acordar, e aqui está um café da manhã com coisas que você gosta pra começar o seu dia com o pé direito. Bom dia loirinha!"
- Antony.

Droga, droga, droga!

Não seja a pessoa que eu conheci a 6 anos atrás que vai me ajudar bastante no processo em não pensar em você mais.

Quando namorávamos, ele sempre me trazia café da manhã na cama, ele sabe que eu adoro, e que essas coisas melhoram o meu dia.

Começo a comer, e realmente só tinha coisas que eu gostava, ele sabe que eu sou insuportável pra comer, só escolheu as coisas que gosto.

Isso não dá pra mentir, ele é extremamente cuidadoso e carinhoso, foi nisso que ele me ganhou.

Escuto a porta se abrir e me recomponho.

— Bom dia! — ele chega sorridente. — Gostou das coisas que trouxe?

— Bom dia, gostei sim! — sorrio pra ele — Mas não precisa disso, tá?

— Eu sei que não precisa, mas te conheço, sei que você gosta e melhora seu dia. Só quis fazer um agrado já que ontem você tinha me dito que estava cansada e com dores. — Ele senta ao meu lado pegando um morango que estava na mesa

— Muito obrigada! Eu adorei, mas acho que se a gente agir normalmente, vai ser menos desconfortável pra mim. — Dou um sorriso sem graça — bom, pra nós.

— Tudo bem! Desculpa, só quis agradar, senhorinha.

— Obrigada, e não precisa se desculpar. Só não quero que as coisas se confundam e fiquem desconfortáveis.

Ele sorri, e vai pro banho, já que tinha acabado de chegar do treino.

🪐

As lembranças estavam vindo a tona no meu pensamento. Um ano de história se passando na minha mente.

Estava deitada na beira da piscina tomando um sol e lendo um livro, ou melhor, me perdendo nas letras.

— Oi cunhadinha! — A bruna chega ao meu lado animada. — Como passou a noite e a manhã?

— Foram boas! Senta aí que preciso te contar algo.

— Não vem me dizer que você recaiu na primeira noite. — Ela senta e coloca a mão na testa

— Não, mas ele me pediu desculpas, porque iríamos conviver e não queria que ficasse um clima pesado, e simplesmente preparou um café da manhã pra mim e deixou um bilhete dizendo que era pra eu começar meu dia com o pé direito. Eu achei extremamente esquisito.

— Porra. Ele não muda né? Sempre trouxe o mundo ao seus pés. Mas agora vamos falar sério, você sentiu algo aí dentro? Algo diferente do normal.

— Senti não. Só achei esquisito e fiquei relembrando as coisas que passamos juntos.

— Não quero que você se machuque novamente, você é minha princesinha e irei te proteger. — ela beija minha testa

— Relaxa. Nada vai acontecer!

Pego um drink pra nós duas e passamos o dia praticamente na piscina, aliás viemos aqui pra aproveitar e descansar.

Vejo o Antony se aproximando junto com o Neymar, não tem nem 24 horas que estou aqui, mas isso está sendo um teste pra minha sanidade mental.

— E aí minhas gatinhas, como vai? — o Neymar senta na beira da piscina

— Descansando né, preto. — A bruna se aproxima dele dando um selinho

Reparo que o Antony tirou sua camisa e entrou na piscina. Que gostoso, ops quis dizer seboso.

Eu vou largar minha casa e vou morar no cabaré, lá eu fico à vontade rodeado de mulher. Vem pro cabaré, vem, vem pro cabaré. — O richarlison aparece com uma caixa de som no ombro com o som no último, junto com o Vini e o Paquetá.

— Pai amado, vamos ser expulsos do país — o Antony coloca a mão no rosto rindo

— Festinha na piscina galera — Ele começa a dançar atraindo olhares das outras pessoas que estavam ali — Quem for diabético saia, porque o docinho chegou.

— Ih, docinho azedo é esse. — o neymar disse rindo

— Ué, então você já comeu pra saber? — o paquetá disse arrancando uma risada de nós

— A sai fora, me respeita

Aquilo que era pra ser algo aleatório acabou realmente se tornando uma festinha. As meninas desceram e ficamos ali, como no hotel era permitido bebidas, estávamos no paraíso.

Deslizando, deslizando... — o richarlison descia até o chão cantando bonde das maravilhas.

Eu já estava um pouquinho alterada, então resolvi sentar em uma cadeira que havia por ali. Fico observando o Paquetá e a Duda dançando juntos, eles eram incríveis, adorava os dois.

— E aí loirinha — o antony senta ao meu lado bebendo cerveja

— E aí antony — sorrio pra ele desviando minha atenção deles

— Lembra de quando fazíamos festa na piscina pós aula escondido do seu irmão? — ele ri

— Lembro, ele sempre ficava puto quando chegava dos treinos e via toda aquela gente

— Mas nunca acabou com a festa né, as vezes ele até participava

— Quando ele não acabava com a festa só porquê todo mundo queria tirar foto com ele — nos dois rimos juntos — A época da nossa pré adolescência e adolescência foi uma das melhores, né?

— Sim! O Antony de 10 anos que te conheceu e se apaixonou no primeiro dia, iria ficar muito furioso em saber que eu te magoei e deixei você escapar pela as minhas mãos...

— A Karoline de 9 anos iria pirar em saber que namoramos aquele menino chato que não saia do nosso pé — dou risada e me ajeito na cadeira — Mas valeu a pena tudo, viramos amigos, e depois namorados, e se acabou é porquê tinha que ser

— Éramos estranhos, viramos conhecidos, depois melhores amigos, depois namorados e por último estranhos novamente. Que doideira né?

— Demais! Mas é a vida.

Notas;

é impressão minha ou o antony ainda é cabelinho pela a karoline?

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De volta ao passado - Antony dos Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora