Karoline da Silva reencontra o seu primeiro amor, Antony dos Santos.
Ele a magoou, e ela não o perdoa por isso. Mas tudo muda quando eles precisam conviver por dois meses no Qatar.
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Hoje o dia amanheceu lindo em São Paulo, graças a Deus! Um sol maravilhoso, indicando que o verão já tinha chegado, e estava na hora da melhor época do ano começar.
Já tem uns 3 dias que não vejo o Antony, ele foi pra Osasco e eu fiquei devido algumas coisas que tinha que fazer na capital, mas não vou mentir. Agradeci, ficar perto dele só vai me fazer apegar mais ainda nele, e eu não quero isso.
Como não deu tempo de eu organizar minha casa, hoje tirei a manhã pra arrumar. Eu havia deixado alguns planejamentos de trabalho em cima da mesa, então estava uma zona.
Pego algumas coisas e vejo a pasta de desenhos dos meus alunos, eu terminei minha faculdade de pedagogia a um ano e comecei a dar aula pro infantil. É muito difícil e estressante lidar com muitas crianças pequenas ao mesmo tempo? Demais! Mas eu amo, desde sempre.
Não que eu precise desse trabalho pra sobreviver, mas eu amo estar perto das crianças, de preparar as aulas, de cuidar deles, de poder ajudar na educação de pessoas tão preciosas.
Depois de algum tempo, tudo estava no seu devido lugar. Então tomo um banho, coloco um macacão rosa, e pego a minha mala que estava pronta em cima da cama. Eu iria de surpresa pra Osasco, ver o Antony.
Como é perto, e eu não quero ir dirigindo, peço um uber. Eu estava com malas grandes, já que iríamos viajar pra Maresia, passar o natal por lá.
Fui batendo um papo com o uber, até chegar na casa do Antony, não estava com muito trânsito, então foi mais rápido do que o esperado.
Toco a campainha da gigante casa que estava na minha frente e vejo a Emily, irmã dele abrir o portão.
— Karol!! — ela corre e me abraça — Que saudades meu amor!
— Que saudades! — beijo a bochecha dela — Que gravidinha linda. — passo a mão na barriga dela
Emily sempre foi uma ótima amiga, mesmo após a minha separação com o Antony.
— Meu pai tá doido pra te ver! — ela abre espaço pra eu entrar na casa e fecha o portão
— Eu também tô doida pra vê-lo. — sorrio animada
Entro na casa segurando uma grande mala até ver o pai do Antony sentado na mesa
— Minha princesa! — ele me abraça — Você está tão linda, Karol. Com a mesma cara de menininha chorona de sempre! — ele ri
— Continuo a mesma chorona de sempre, "cabeça branca!" — Ele ri do apelido, que eu e o antony demos quando éramos pré adolescentes
Eles me guiaram até o quarto do Antony pra guardar as malas e ficamos conversando na sala tomando café. Ele não estava, já que tinha saído pra levar o Lorenzo no shopping.
— Minha linda, olha essas fotos aqui. — a morena aponta pra estante, onde tinha um painel com várias fotos — Você e o Antony.
Eram várias fotos, da família, do Antony, dos irmãos, minhas com o Antony. A gente na escola, na piscina, se abraçando...
