capítulo não revisado, docinhos.
então, de antemão, já peço perdão por qualquer erro.
em algum momento posterior eu ajeito,
bjssss!: ˖𓂃 ִֶָ๋ 𖢆 ִֶָ
— O que está acontecendo aqui?(...)
Addison gritou. Enervada, os punhos cerraram-se, o maxilar enrijeceu e o ofego castigou-lhe a caixa torácica.
Todos a olharam surpresos, com sua manifestação até então repentina. Inclusive Meredith e Andrea, que se separaram no momento exato que o primeiro tom silábico, firme e imponente, ressonou. Meredith não precisou de um segundo para assimilar a quem pertencia aquela voz. Aquele timbre. Aquela audácia. E não soube bem o que sentiu quando moveu a cabeça para trás e a potência daquele olhar incisivo foi a primeira coisa na qual seus olhos ousaram topar. Não tão perto. Mas a sensação era equitativa a tê-los à mínima distância dos seus. Seus toques se afastaram do rosto de Andy e mórbidos caíram para os lados de seu corpo. Uma forte náusea lhe atingiu, quase como quando estivera no auge do efeito causado pelo cigarro maconha. Houve um retrocesso em seu estômago. Uma sensação abrasadora, que parecia queimar seus órgãos. Até que ela sentiu a bile subir-lhe à garganta. E apenas não se esborrachou no chão, porque Herrera ainda a mantinha firme em seus braços.
Tudo permaneceu tão silencioso. Que Meredith não sabia se já havia alcançado o limbo, e sua alma apenas que vagava na terra, ou se apenas todos estavam de fato calados. Perante aquela mulher, cuja figura imperiosa, não mais causava alarde em Meredith.
— Será que alguém vai me dizer que diabos está acontecendo aqui? — Addison gritou ainda mais alto, e dessa vez seus olhos deixaram de encarar apenas Meredith. Fitou seus alunos, com a feição não de quem aguarda uma resposta, mas de que exige. No entanto, ninguém se manisfestou. — Por que vocês ainda estão sentados?! Vamos, levantem-se!
O corpo discente inteiro se pôs de pé, tão igualmente silencioso, que se tivessem combinado previamente entre si, não o estariam à mesma medida. Addison ignorou o vislumbre de arrependimento nos olhares caídos dos alunos e focou em Meredith. Porque, significasse o que fosse, era Meredith que importava ali. Ela e seu ato imprudente que importavam.
— E você?
Addison andou até as duas garotas ainda juntas após dizê-lo, ignorando os outros, que saíram correndo feito um rebanho. Os pés frenéticos e furiosos da ruiva sobre a areia, os olhos emergindo o ódio que lhe corrompia a sanidade e o auto-controle. Estava a ponto de explodir, e provavelmente aconteceria perante aquela garota desconhecida que a encarava feio.
— Quem é você, menina?
— Andrea Herrera, muito prazer. — A morena dirigiu a mão, que antes apertava Meredith pela cintura, à professora.
Addison exprimiu um sorriso debochado, desprezando a tentativa cordial da morena — ou a farsa dela. Mas, no momento que ela recolheu-se humildemente e voltou a abraçar Meredith, o sorriso de Addison morreu e seus olhos foram unicamente capazes de baixarem em direção ao toque dela.
— Você não é da nossa escola — falou a ruiva entredentes, os olhos ainda pregados no braço que circundava Meredith.
— Não, mas moro aqui. Algum problema? — Audaciosa em uma proporção muito além do aceitável para Addison, ela respondeu. Não obstante, lhe sorriu de forma desafiadora.
— Todos os problemas.
Addison não podia negar, presenciar tão à sua frente, outra mulher tocando sua garota, era demais para sua condição cardiovascular. E também mexia tanto com a sua cabeça, que podia cometer um crime passional ali mesmo, só para tirar o braço de Herrera de onde estava. Depois o quebraria em mil pedacinhos.
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Impermanência𓂃 ִֶָ
FanfictionMeredith Grey ingressa no terceiro ano letivo do ensino médio, no L.A College, mas com o sentimento persistente de que não irá aguentar mais um ano de sua caótica vida. Mas, para sua surpresa, um fulgor de esperança reverbera sobre si quando seus o...