capítulo 33

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Fernanda P.O.V

Eu e a Júlia voltamos para Londres eu consegui o emprego na faculdade e a Júlia chegava a pular de felicidade por que ela disse que agora não tem como nós ficarmos longe.

Nós estamos tentando engravidar a quatro meses já, mas nada ainda, hoje nós vamos a ginecologista ver se está tudo bem, a Júlia está nervosa, ela não para quieta.

J: e se a gente não puder ter filhos - perguntou me olhando com os olhos cheios de lágrimas e percebi a recepcionista olhar para nós duas e eu suspirei limpando as lágrimas da Júlia.

F: então nós vamos ter que superar isso juntas, conseguimos né - falei a olhando e ela concordou com a cabeça e eu abracei ela com força segurando para não chorar e eu respirei fundo.

Nós queremos muito isso, queremos muito construir uma família, nós as vezes ficamos olhando coisinhas para bebê, a Júlia já disse a mim que vai cuidar do bebê mesmo estando pequena e que promete não dar trabalho, nós conversamos muito sobre isso e quanto mais tempo passa mais nos desejamos ter um filho.

A mais ou menos dois meses a Cecília conseguiu engravidar, ela e a Sofia estão muito felizes, a barriga dela já tá começando a aparecer, eu sei que a Júlia está feliz por elas mas vejo um pouco de tristeza no olhar dela por que também queremos isso.

A Júlia as vezes dorme com a mão na minha barriga e eu sei que ela não é muito religiosa mas ouço a noite quando ela pensa que eu estou dormindo, eu ouço ela rezando aos deuses dela para que eles concedam esse pedido.

S: senhorita Gomes - chamaram meu nome e eu me afastei da Júlia e ela limpou uma lágrima do meu rosto e eu suspirei me levantando e ela se levantou me dando a mão, eu olhei para a doutora Safira e vi ela com um pequeno sorriso - venham até minha sala.

Eu e a Júlia fomos até a sala dela e ela pediu para que eu me deitasse na maca e eu me deitei, ela pediu pra que eu levantasse a camisa e eu fiz, a Júlia não largou minha mão e parece mais nervosa do que nunca.

S: nervosas - perguntou sorrindo olhando pra a gente derramando um gel na minha barriga abaixando minha calça e a Júlia a olhou com atenção - vocês sabem que seria um pouco mais difícil de engravidar por causa da condição da Júlia.

J: mas não impossível né - perguntou nervosa e eu senti ela apertando minha mão, a Júlia tem se culpado muito por não estarmos conseguindo engravidar mesmo eu dizendo que ela não tem culpa de nada, a Júlia chegou a falar que talvez fosse melhor inseminação mas eu quero engravidar dela, se não for dela então iremos adotar.

S: ah claro que não, tanto que ele está bem ali olhem - falou sorrindo e a gente olhou rápido para ela sem entender e eu senti a Júlia apertar mais minha mão.

F: como é?

S: o seu filho está ali olha, está meio pequeno ainda mas é por que está no início da gravidez - falou sorrindo apontando para a tela e a Júlia me olhou rápido e deu um grito começando a pular animada e logo me abraçou rápido beijando minha bochecha.

A Júlia começou a encher meu rosto de beijos e eu ri baixo tocando o rosto dela sentindo meus olhos se enchendo de lágrimas e eu sorri olhando para os olhos dela vendo o quanto ela está feliz.

J: estamos grávidas, vamos ter um bebê amor - falou em sossuro com a boca próxima a minha e eu sorri a olhando e ela me deu um selinho e se afastou um pouco olhando para baixo ainda segurando minha mão e ela olhou para a doutora sorrindo - estamos grávidas.

S: vocês não sabiam? Pensei que já soubessem já que o teste que fizemos aqui deu positivo - falou nós olhando e nós negamos com a cabeça sorrindo e eu olhei para a Júlia respirando fundo - meninas vocês teram um filho, ele está bem ali olhem.

Minha Querida ProfessoraOnde histórias criam vida. Descubra agora