Segredo

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Sejam bem-vindos bolinhos

Juramento do dedinho: há duas formas de selar o juramento, o primeiro consiste em apenas entrelaçar os dedos, já o segundo,consiste em selar os dedos com beijo.

Venho novamente deixar claro que eles são CRIANÇAS e que suas ações são inocentes,haverá o selar, entretanto não haverá maldade alguma!

Fiquem com o cap!

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Han

3 Semana

Havia se passado 3 semanas desde que comecei a visitar Perséfone todos os dias enquanto minha mãe orientava suas discipulas ou então saia em reuniões sobre a nossa ida para o templo escondido, na verdade já estava tudo resolvido, infelizmente.
Colhia as flores cabisbaixo devido essa informação que havia recebido logo quando acordei, minha mãe havia me informado com um sorriso no rosto, enquanto o meu morria aos poucos, ainda tive fé que ela mudaria de ideia, mas estava enganado.

-O que está havendo, brotinho? -Dou um pequeno pulo devido ao susto ao ouvir Perséfone me chamar, a mesma estava agachada em minha altura, seus olhos demonstravam preocupação.

-Eu... apenas estou cansado. -Abaixo minha cabeça para que a mesma não descobrisse que estava mentindo. Senti um afagar em meus cabelos e logo a cesta foi tirada delicadamente de minhas mãos, a mesma me abraçou de forma acolhedora, suspirei retribuindo o abraço, me contendo para não desabar ali mesmo.

-Hannie? -Me encolho ao ouvir a voz de Minho logo atrás de mim, o maior vinha 1 dia sim e 1 dia não me ver no campo, mas ele havia vindo ontem, então o que fazia aqui?

-O Han precisa descansar, o que acha de levá-lo até as arvores frutíferas, Min? - Não houve resposta verbal, mas logo pude sentir os braços de Perséfone me virar na direção oposta de seu corpo, tento a visão agora de Minho em minha frente, o mesmo estava com rupas inteiramente pretas, comum do mesmo.
O maior então estendeu sua mão em minha direção sem dizer absolutamente nada, suspirei antes de segurar a mesma e logo ser levado para algum lugar com calma.

-Min, o que faz aqui hoje?  -Resolvo questioná-lo para de alguma forma quebrar aquele silêncio absoluto.

-Meu pai deixou eu vim hoje. -Obviamente aquilo era mentira, puxei o maior para que parasse.

-Não minta para mim, Lino. - Inclino um pouco minha cabeça para o lado.

-Minha mãe mando eu vim por sua causa! -Disse olhando seriamente em meus olhos. Engoli em seco afastando minha mão da sua e o mesmo pareceu se tocar de como havia agido, já que sua expressão mudou para uma arrependida. -Hannie, eu não. -Não o deixo terminar.

-Me desculpa te fazer vir, eu...eu vou voltar a colher as flores. -Dou meia volta, mas sou parado pelo mesmo que prende meu corpo em um abraço apertado.

-Me desculpa, não queria ter te tratado mal, Darling. -Coro levemente pelo novo apelido.

-Darling? -Me afasto e viro em sua direção.

-Ah, eu fui na terra com o meu pai, lá algumas pessoas se chamavam assim e como eu já escutei meus pais falando isso, quis te chamar. -Explicou sem olhar em meus olhos, o maior brincava com os seus dedos, parecia envergonhado.

-Você já foi na terra?! -Exclamo supresso e o vejo assentir levemente. -Meu deus! Eu sempre quis ir, mas mamãe disse que eu não posso. -Faço um bico e escuto sua risada. -Ei, não ria de mim! -Reclamo.

Our Dear Mythology (Minsung)Onde histórias criam vida. Descubra agora