Our Dear Mythology (Minsung)

please listen to me

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Bem-vindos bolinhos,como vocês estão?

O cap de hoje tem possíveis gatilhos nas partes do Han!

Preparem os lencinhos e vamos lá!

"Engraçado o que você está pensando, onde você está?
Outra pessoa está preenchendo seus pensamentos agora?"

"Amor, não vá embora
Me ame como você me amava
Diga que você ainda é minha
Se não for assim, eu espero que tudo isso seja um sonho" -Miserable (You & Me)
HAN

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Han

1 Mês depois

Um mês desde que meu inferno particular começou; um mês que não tinha mais os braços do maior ao meu redor; um mês que não falava com os meus amigos, pois Dylan não permitia, além de claro, não podia usar mais corset, pois ele e minha mãe me proibiram.
Eu realmente queria entender o que eu havia feito para merecer isso, poxa, eu nunca nem mesmo matei um inseto, então por qual motivo estava sendo punido de tal forma?

A pressão aqui em casa só aumentava, minhas bochechas já haviam diminuído, assim como minha pele empalidecido, consequência da dieta restrita de minha mãe.

Uma coisa que a irritava, era quando Dylan tentava me tocar e eu corria para o banheiro, mas poxa, não era a minha culpa! Era como se meu corpo rejeitasse o toque dele. Eu sentia meu estomago revirar e a forte necessidade de vomitar subir pela minha garganta, me obrigando a correr para o banheiro e vomitar as poucas frutas que comia pela manhã.
Dylan me obrigava a ficar ao seu lado na mesa, me obrigava a usar aquele maldito broche e me obrigava a ficar ao lado daquelas mulheres que se esfregavam em si. Não tenho ciúmes dele, só é nojento ter que ver eles quase transando ao meu lado né.

Meu tio tentava falar comigo poucas vezes, mas eu apenas mentia dizendo que estava tudo bem, não queria o preocupar mais.
Meu lugar na sala foi mudado, agora sentava ao lado das garotas do reino do Dylan, para o meu azar, já que obviamente elas não gostavam de mim e nem eu delas.
Minho pareceu nem ligar mais para tudo isso, o maior não sentava mais com os meus amigos, havia voltado a se sentar com o povo do Submundo, em específico, com aquelas amigas de Quimera, o que me fez ter certeza de que ele havia me esquecido completamente.

Terminava de me arrumar, como sempre desanimado, observando o quarto branco e sem vida, assim como eu. Encarei a mesinha com frutas e bolos, claramente o bolo era só para me testar, minha mãe foi clara quando me disse que só comeria frutas até o casamento.
Comi apenas alguns morangos, descendo logo em seguida, revirando os olhos ao ver minha mãe e o Dylan.

-Vamos, Principe? -Reviro os meus olhos, passando reto por ambos, saindo da casa. -Esse jeito revoltado me dá mais vontade de te ter. -Cerro meus punhos.

-Você nunca me terá. -Digo secamente, tendo meu pulso segurado com força.

-Você sabe que terei, você querendo ou não, eu não me importo com isso. -Arregalo os meus olhos ao ser puxado para perto, sentindo meu estomago revirar. -Você vai viver no meu palácio, bem quietinho carregando nossos filhos, pois é só para isso que você vai servir. -Sinto meus olhos marejarem. -Oh, não chore, eu tento ser gentil se for bonzinho. -Se aproximou mais.

-Me solta.... -Peço baixo, não podia o machucar, sabia que minha mãe nos observava.

-Não estou a fim. Eu te dou muita voz, está na hora de te silenciar um pouquinho. -Engulo em seco quando o mesmo tenta me beijar, me assustando quando vejo seu corpo cair no chão e um escudo azul surgir em nosso meio. -Que porra é essa?! -Soluço por ver a pulseira brilhar depois de tanto tempo.
Encaro a janela, podendo ver a expressão furiosa de minha mãe, antes de encarar o maior caído no chão.