Epílogo

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— Ora, vamos, mexa-se de novo, eu sei que foi você. Naquele dia. Eu tenho certeza. – falei, jogando um biscoito da sorte inteiro na água. — Não há ninguém por perto, só eu.

   Mas as águas continuaram calmas, e o Mar permaneceu como um tapete. Nisso balancei a cabeça.

   — Pelo visto você está de mal humor hoje. Não comeu direito, imagino. Por isso está tão inquieto?

   E nada aconteceu, de novo. Era melhor eu parar, ou começaria a parecer um doido.

   — Muito bem, Osaka, eu vou voltar para perto do pessoal da banda, e te deixar aqui, sozinho. Sem ninguém pra conversar, viu? Mas lembre-se que a culpa do terremoto foi sua!

   — Japão. – o tom apressado de Áustria surgiu no ambiente. — Vem logo, temos uma reunião.

   — Me desculpe, já vou. – eu disse, fazendo uma saudação. Enquanto me afastava do parapeito junto do Europeu, observava as águas do Mar. Nada. Absolutamente nada. Mas um dia, Osaka sairia das profundezas dele, e causaria um espanto em todos.

   E nesse dia, eu vou ter orgulho em dizer: bem-feito.

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