Capítulo 15

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POV Eric

Eu recebo alta do hospital e os gêmeos Henry e Dylan se oferecem para me acompanhar e me ajudar a voltar para casa.

— Obrigado por vocês terem me ajudado, meninos. Eu não sei o que teria feito sem vocês — digo, agradecido.

— Não precisa agradecer, Eric. Nós estamos aqui para ajudar — responde Henry, com um sorriso no rosto.

Dylan apenas acena com a cabeça, parecendo um pouco menos à vontade. Eu entendo que nossa relação nunca foi a melhor, mas estou grato por ele ter se arriscado por mim.

Chegando em casa, eu me sinto um pouco mais relaxado e seguro. Henry me ajuda a preparar algumas refeições e a cuidar das minhas feridas, enquanto Dylan se mantém um pouco mais afastado, mas sempre prestando atenção a tudo o que está acontecendo.

— Eric, você tem alguma ideia de onde seu pai possa estar se escondendo? — Henry pergunta, enquanto prepara uma sopa para mim.

Eu suspiro, lembrando de todas as possibilidades que já tinha considerado.

— Não, infelizmente não. Eu já pensei em todas as pessoas que ele poderia conhecer ou em lugares que ele poderia se esconder, mas ainda não consegui encontrar nenhuma pista concreta — respondo, desanimado.

— Talvez seja hora de contratar um detetive particular. Alguém que possa nos ajudar a rastrear o paradeiro dele — sugere Dylan, finalmente se pronunciando.

Eu o olho com surpresa, impressionado com sua sugestão.

— É uma boa ideia, Dylan. Obrigado por sugerir isso. Eu acho que vou seguir seu conselho — digo.

Os gêmeos trocam um olhar significativo, como se tivessem finalmente chegado a um acordo. Eu sinto que algo mudou entre nós, que talvez agora possamos trabalhar juntos para encontrar meu pai e encerrar essa história de uma vez por todas.

— A sopa está pronta — diz Henry.

— Você quer ficar para jantar conosco, Dylan? — pergunto.

Dylan dá de ombros.

— Pode ser, mas não sou muito fã de sopa, mas como estou morrendo de fome, vou ficar — ele diz.

Após o jantar, Henry se despede e vai para o seu quarto dormir, enquanto eu e Dylan ficamos na cozinha, em silêncio.

Decido quebrar o silêncio e chamar Dylan para tomar uma cerveja comigo e conversar.

— Ei Dylan, que tal tomarmos uma cerveja e conversarmos um pouco? — sugiro.

Ele parece surpreso com o convite, mas concorda.

— Claro, por que não? — ele responde, levantando-se da mesa.

Pego duas cervejas na geladeira e nos sentamos no sofá da sala de estar.

— Queria te agradecer novamente, Dylan, por ter salvado minha vida — digo, olhando para ele.

Dylan encolhe os ombros e dá um gole na cerveja.

— Não precisa agradecer. Qualquer um teria feito o mesmo — responde ele, com um tom de voz calmo.

— Eu sei, mas você arriscou sua vida por mim. Isso significa muito para mim — respondo, sentindo-me grato.

Dylan parece desconfortável com tantos elogios e muda de assunto.

— E como está se sentindo? Já se recuperou totalmente? — ele pergunta.

— Estou me sentindo muito melhor, obrigado. Só preciso me cuidar um pouco mais agora — respondo, dando um gole na minha cerveja.

Dylan começa a dar uma risadinha.

O Professor - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora