Capítulo 174 - A Morte?

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O momento fica ainda mais tenso, enquanto Joaquim aponta a arma para Eric. O coração bate acelerado enquanto testemunhamos a tragédia diante de nós. Nesse momento crítico, todos nós ficamos paralisados. A fumaça e o cheiro de pólvora pairam no ar, enquanto o corpo de Laura jaz no chão

— Como... Como você teve a coragem de matar a sua própria filha? Você não tem coração nem mesmo pelos seus próprios filhos? Que tipo de ser humano você é? — Eric grita, cheio de raiva.

O olhar de Joaquim permanece frio e impiedoso diante das palavras de Eric.

— Eu sou o tipo de ser humano que não permite traição. Laura me colocou atrás das grades e assumiu tudo o que eu construí durante anos. Ela achou que podia me derrubar, mas eu mostrei para ela que o poder sempre foi meu.

— Solta essa arma ou senão, eu mato você! — Dylan ameaça, apontando a arma para Joaquim.

— Você não vai me matar, garoto. Eu sempre encontrei uma maneira de sair dessas situações. Vocês dois não são exceção.

O barulho dos tiros e a presença de policiais se aproximando tornam-se cada vez mais audíveis, criando uma urgência ainda maior.

— Você acha que pode escapar novamente? — Dylan pergunta, mantendo sua determinação.

— Sempre escapei, e desta vez não será diferente. E, antes que pensem em atirar em mim, saibam que não hesitarei em puxar o gatilho e levar vocês comigo.

O ambiente fica tenso enquanto Joaquim continua a segurar a arma, mantendo Eric sob sua mira.

— Você está disposto a matar seu próprio filho para não ser capturado? — Eric pergunta, ainda abalado. O silêncio paira no ar por um momento, enquanto a pergunta de Eric ecoa pela fábrica.

— Eu não tenho filhos. Tenho apenas obstáculos. E vocês dois são os maiores obstáculos que já enfrentei. — ele responde, com um olhar gélido.

— Se você puxar esse gatilho, eu não hesitarei em atirar em você. — Dylan diz com firmeza.

— Vocês podem tentar, mas eu sou implacável. — Joaquim sorri de maneira sinistra, pronto para agir.

Nesse momento tenso, a fábrica abandonada parece congelar no tempo. O silêncio é quebrado apenas pelos murmúrios distantes dos confrontos que continuam do lado de fora. Eric, Dylan e Joaquim permanecem em um impasse mortal, cada um encarando o outro com intensidade.

— Agora, garoto, não banque o herói se não quiser ver seu irmão morrer. Solte a arma e dê um passo para trás — Joaquim ordena, mantendo sua arma apontada para Eric.

Dylan olha para Eric com uma cara tensa, mas sua determinação não vacila. Eric, por sua vez, mantém o olhar firme em Joaquim, enfrentando a ameaça com coragem.

— Você não vai conseguir o que quer. — Eric responde, com a voz cheia de determinação. — Eu não vou me render a você.

— Você é teimoso como sua mãe. Ela também resistiu até o fim, mas no final, todos caem diante de mim. — Ele zomba, tentando abalar a coragem de Eric.

— Sua tirania acabou. Você não vai mais machucar ninguém. — Eric responde, mantendo-se firme.

— É melhor você escolher suas palavras com sabedoria, filhinho. Diga Adeus! — Joaquim ameaça, apertando o gatilho levemente.

Antes que Joaquim possa completar o ato, Dylan age rapidamente. Com um movimento ágil, ele dispara um tiro certeiro em Joaquim. O som do disparo ecoa pela fábrica, interrompendo o que poderia ter sido uma tragédia iminente. Joaquim, atingido pelo tiro, cai no chão, enquanto sua arma escapa de sua mão.

O Professor - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora