Capítulo 125

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POV ERIC

Eu olho para Dylan, surpreso e preocupado com sua sugestão.

— Sequestrar a filha dele? Dylan, isso é uma loucura! — exclamo, preocupado com a gravidade da ideia.

— Eu sei que parece extremo, Eric, mas é a única maneira de chamar a atenção de Joaquim e forçá-lo a agir. Precisamos que ele cometa um erro, algo que possamos usar contra ele para provar sua culpa. Se Laura está envolvida em tudo isso, ela pode ser nossa melhor chance.

— E como você planeja fazer isso? — pergunto, ainda hesitante.

Dylan começa a explicar seu plano, detalhando cada passo que planejou para sequestrar Laura. Ele sugere que a levemos para um lugar seguro, onde possamos usá-la para atrair o meu pai.

— Então, depois de sequestrar a Laura, nós vamos sequestrar o seu próprio pai para levá-lo ao local onde Laura estará detida, e lá confrontá-lo, fazê-lo confessar seus crimes.

O plano de Dylan é arriscado e perigoso, mas a ideia de finalmente obter justiça e provar minha inocência é tentadora demais para resistir. Se o meu pai for forçado a confessar seus crimes, isso significaria que eu poderia finalmente limpar meu nome e garantir que ele pague pelo que fez.

— Tudo bem, Dylan, eu estou dentro. Vamos fazer isso — Resolvo me juntar a ele na busca por justiça.

Dylan parece aliviado com minha decisão e sorri determinado.

— Ótimo, Eric. Juntos, vamos vingar a morte do Henry e da sua mãe também. Mas precisamos ser cuidadosos. Não podemos dar a ele a menor suspeita de nossas intenções.

Eu concordo com Dylan, ciente de que estamos entrando em um território perigoso, mas também decidido a fazer o que for necessário para provar minha inocência e garantir que meu pai pague por seus crimes. Unidos por um objetivo comum, começamos a traçar os detalhes de nosso plano de sequestro, cientes de que o caminho à nossa frente será repleto de perigos.

POV CLARA

Estou no meu quarto, deitada, pensando no Eric. Meu coração está apertado como se estivesse preso junto com ele. O dia inteiro passou e eu nem comi nada. A preocupação me impede de engolir qualquer coisa.

A porta se abre lentamente, e vejo meu irmão Guilherme entrar. Ele parece preocupado.

— Clara, você não comeu nada o dia inteiro. Você está grávida, lembra?

Eu viro o rosto para ele, forçando um sorriso fraco.

— Eu sei, Guilherme. Só não consigo pensar em comida agora.

Ele caminha até a beira da cama, olhando para mim com olhos cheios de preocupação.

— Eu entendo que você esteja preocupada com o Eric, mas se cuidar é importante, principalmente agora.

Eu suspiro e balanço a cabeça, sentando-me na cama.

— Eu sei que você tem razão, mas não consigo evitar. Eu só quero que ele esteja bem.

Antes que Guilherme possa responder, ouvimos uma batida forte na porta da sala. Eu me levanto e vou até a porta para ver quem está batendo. Quando abro, meu coração dispara ao ver dois policiais.

— Boa noite, estamos à procura de Eric D'Avila — diz um dos policiais, olhando sério para nós.

Guilherme e eu nos entreolhamos, surpresos. Eu sinto um calafrio percorrer minha espinha, minhas mãos tremem ligeiramente.

O Professor - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora