AVISO: Faltam 16 capítulos para o fim da história.
Meu coração martela contra o peito, uma mistura de surpresa e preocupação percorre minha mente. O que ela quer? Por que está aqui?
— O que você está fazendo aqui? — pergunto, preocupado.
Ela se move mais perto, provocadora.
— Oh, não precisa ficar tão assustado, Tigrão. Eu só vim te dar as boas-vindas a este novo cargo. — Ela ri, sua voz sibilante em meu ouvido.
Minha mente trabalha freneticamente, tentando encontrar uma explicação para a presença de Laura. Será que ela tem algum plano maquiavélico em mente, ou está apenas provocando com suas palavras ambíguas?
— Laura, isso não é hora para brincadeiras. Por que você está aqui? — questiono, tentando entender suas intenções.
Ela continua sorrindo, como se estivesse se divertindo com a situação. O silêncio paira por um momento, até que ela decide quebrá-lo.
— Bem, Tigrão, digamos que eu esteja interessada no seu novo papel de reitor. — Ela circula ao meu redor, como uma pantera se aproximando de sua presa.
Minha mente corre para compreender o que ela quer dizer com isso. Será que ela está planejando algo para desestabilizar minha recém-assumida posição? Ou isso é apenas mais um jogo de manipulação?
— Laura, seja direta. O que você quer? — questiono, tentando controlar a inquietude em minha voz.
Ela se aproxima, revelando uma expressão que mistura desdém e curiosidade.
— Apenas uma visita amigável, Tigrão. Quis ser a primeira a te parabenizar pela sua nova posição. — Seu sorriso sugere algo mais, uma camada de intenções obscuras por trás das palavras cordiais.
— Não acredito em visitas "amigáveis" suas, Laura. Você sempre tem um motivo oculto. — Afirmo, mantendo a cautela diante de sua presença.
Ela ri, uma risada que ressoa de forma arrepiante na sala.
— Sempre tão desconfiado, Eric. Eu apenas queria te dar as boas-vindas de uma maneira... especial. — Ela acaricia suavemente o lado do meu rosto, o que só aumenta meu desconforto.
— É melhor você ir embora, Laura...
— Eu adoro ver você desconfortável, Tigrão... — Ela sussurra o apelido com um tom provocador, mantendo o sorriso sinistro no rosto.
— Você pode brincar com seus joguinhos em outro lugar, Laura. — Minha voz é firme, apesar do desconforto evidente.
Ela recua um pouco, ainda sorrindo como se estivesse se deleitando com minha reação.
— Sempre tão sério, Tigrão. Eu só queria... animar um pouco o seu primeiro dia como reitor. — Ela faz uma pausa dramática. — Afinal, o cargo pode ser bastante estressante, não é?
Sinto um frio na espinha ao perceber que ela está ciente da pressão que carrego. Laura parece gostar de se movimentar nos bastidores, explorando as fraquezas dos outros.
— Não preciso dos seus métodos para aliviar o estresse — respondo com firmeza. Ela ri novamente, uma risada que ecoa na sala e me faz estremecer.
— Veremos, Tigrão. Se precisar de "alívio de estresse", você sabe onde me encontrar. Aliás, você parou de me visitar... Senti sua falta... — Ela deixa suas palavras pairarem no ar, enquanto seus dedos engatinham pelo meu terno.
— Não sinto falta de nada que envolva você, Laura. Você esteve o tempo todo fingindo que tinha mudado, e eu até te ajudei, mas você estava o tempo todo brincando comigo, aproveitando da minha ingenuidade. Quase arruinei o meu casamento por sua causa. Agora, por favor, vá embora! — Minha voz expressa firmeza, cortando qualquer tentativa dela de continuar sua manipulação.
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O Professor - Livro 2
RomanceApós Clara descobrir que o atual namorado de sua mãe é na verdade Eric, seu ex-namorado, ela se vê diante de um grande dilema e precisa decidir se deve confrontá-los ou guardar segredo. Enquanto isso, Dylan retorna à cidade para tentar superar seus...