Capítulo 13

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POV Dylan

Enquanto estou andando com o Henry até a minha moto, presenciamos algo assustador: Eric, o professor do meu irmão está sendo raptado por alguns homens.

— Henry, olha isso! — digo, apontando para o carro que leva Eric embora.

— Aquele era o Eric? — ele pergunta, surpreso.

— Sim, e parece que estão o sequestrando! — respondo, já me preparando para seguir o carro com a minha moto. — Vamos, Henry! Vamos segui-lo.

— Espera, o quê? — ele parece hesitar.

— Vamos, Henry! Não temos tempo a perder! — grito, já montando na minha moto e ligando o motor.

— Dylan, isso não é certo. Devemos chamar a polícia ou algo assim. Esses caras devem ser perigosos — argumenta Henry.

— Não temos tempo para isso. Temos que agir rápido. Se ficarmos esperando, pode ser tarde demais — respondo.

Henry parece hesitar, mas sobe na garupa da moto.

— Mas Dylan, nós não sabemos nem para onde eles estão levando o Eric! Como vamos encontrá-lo? — ele pergunta, apreensivo.

— Vamos seguir o carro o máximo que pudermos. Talvez consigo identificar para onde estão indo. E se não conseguirmos, pelo menos tentamos fazer algo. Não podemos ficar parados enquanto alguém precisa de ajuda — digo, acelerando a moto e seguindo o carro.

Henry parece ainda mais preocupado, mas decide ficar em silêncio e se agarrar em mim enquanto seguimos o carro que leva Eric. Não sei o que vamos encontrar pela frente, mas sei que precisamos fazer algo para ajudá-lo.

— Estou surpreso que você queira ajudar o Eric, já que vocês não se suportam — diz Henry.

— Eu não gosto dele, mas eu tenho uma dívida com esse cara. Lembre-se que ele doou seu sangue para me salvar — digo.

Henry balança a cabeça, parecendo compreender. Já passei por muitas coisas difíceis na vida, e uma delas foi quando eu fui baleado e precisava urgentemente de uma transfusão de sangue. Eric foi a única pessoa que se disponibilizou a doar, mesmo depois de tudo o que aconteceu entre nós. Eu não posso deixar de ajudá-lo agora que ele está em perigo.

Enquanto seguimos o carro que leva Eric, sinto a adrenalina correr pelo meu corpo. Eu sei que estou arriscando a minha vida e a do meu irmão, mas não posso simplesmente ficar parado enquanto alguém está precisando de ajuda. Eu sou o tipo de pessoa que age primeiro e pensa depois.

Após seguirmos o carro que levava o Eric até uma área mais afastada da cidade, conseguimos chegar ao local do cativeiro. Descemos da moto e nos escondemos atrás de um carro estacionado, observando o movimento.

— O que fazemos agora? — pergunta Henry, visivelmente nervoso.

— Vamos esperar um pouco para ver se conseguimos identificar quantos caras estão lá dentro e como podemos agir — respondo, analisando a situação.

— Eu vou chamar a polícia — diz Henry, pegando o seu celular.

— Faça isso — digo, enquanto tento analisar o local.

Depois de alguns minutos, Henry volta para o meu lado e diz:

— A polícia disse que estão enviando uma equipe para cá. Devem estar aqui em alguns minutos.

— Ótimo. Mas enquanto isso, acho que posso tentar fazer algo por conta própria — respondo, começando a elaborar um plano.

— Você está louco? Você não pode se arriscar desse jeito — Henry diz, preocupado.

O Professor - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora