O Professor - Livro 2

Capítulo 133 - O bebê de Clara

Estou deitada na cama do hospital, sentindo uma mistura de felicidade e exaustão após o nascimento do meu filho, Henry Miguel.

Naquele momento, a enfermeira entra no quarto com cuidado, segurando meu precioso bebê nos braços. Ela tem um sorriso gentil no rosto enquanto se aproxima da cama. Meu coração bate mais rápido de emoção quando vejo o pequeno Henry Miguel envolto em um cobertor macio.

— Olá, mamãe, aqui está o seu bebê, pronto para a primeira mamada — diz a enfermeira com carinho, cuidadosamente colocando em meus braços.

Sinto uma onda de amor e ternura quando olho para o rostinho do meu filho, seus olhos ainda fechados e seus lábios pequeninos. Henry Miguel parece tão frágil e perfeito ao mesmo tempo. Com cuidado, ajusto a posição dele para que ele possa começar a mamar.

— Oi, meu príncipe — sussurro com voz suave enquanto meu filho encontra meu seio e começa a mamar, sua boca pequena fazendo movimentos delicados.

É um momento mágico, cheio de amor. Sinto a sensação reconfortante de segurá-lo junto ao meu peito, alimentando-o com o meu próprio corpo. A enfermeira observa com um sorriso caloroso, sabendo que este é um dos primeiros vínculos especiais entre uma mãe e seu filho.

Enquanto amamento, sinto um profundo senso de gratidão por este pequeno milagre que está nos meus braços. Henry Miguel é a personificação do amor, da vida que continua a florescer, e da memória do seu tio Henry, e também do meu pai, que vivem em nossos corações.

Nesse momento, a porta do quarto se abre novamente, e minha mãe, com os olhos cheios de alegria, e meu irmão Guilherme, com um sorriso radiante, entram no quarto. Eles querem conhecer seu novo neto e sobrinho.

Minha mãe se aproxima da cama com passos suaves, os olhos brilhando de emoção. Ela observa com ternura enquanto Henry Miguel mama, e lágrimas de felicidade escorrem por suas bochechas.

— Oi, mãe, vem conhecer o seu neto — digo, sorrindo com carinho para ela.

Minha mãe se aproxima ainda mais, olhando para o rosto adorável do meu filho com admiração.

— Ele é lindo, filha. — Minha mãe sussurra, sua voz cheia de emoção enquanto acaricia suavemente o cabelo macio do bebê. — Isso me faz lembrar de quando você e o seu irmão eram bebês. O tempo passa tão rápido...

Guilherme se aproxima da cama também, com um brilho de orgulho nos olhos. Ele observa Henry Miguel com carinho e, com um toque de curiosidade, estende o dedo para tocar levemente a mãozinha do bebê.

— Ei, bebê. Eu sou o seu tio Guilherme. Parece que você já está deixando todo mundo apaixonado por aqui.

Eu sorrio, sentindo-me incrivelmente abençoada por ter minha mãe e meu irmão compartilhando esse momento especial comigo.

— Obrigada por estarem aqui comigo — digo com gratidão.

— Você já escolheu um nome, filha? — Minha mãe pergunta, olhando para Henry Miguel com curiosidade.

— Sim, mãe. — respondo com carinho. — Ele se chama Henry Miguel, em homenagem ao Henry e ao papai.

Minha mãe e Guilherme trocam olhares emocionados ao ouvir o nome que escolhi para o bebê.

— Henry Miguel... Que nome lindo, minha filha — diz minha mãe, segurando minha mão com carinho. — Tenho certeza de que seu pai, onde quer que esteja, está olhando para nós com um sorriso de orgulho.

Guilherme não consegue conter a emoção, e uma lágrima rola por seu rosto enquanto ele olha para o bebê com um misto de alegria e saudade.

— Henry Miguel... É um nome perfeito. — Guilherme murmura com voz embargada. — Henry ficaria tão feliz em saber que seu nome vai continuar vivo na família, assim como o papai. Eu... Eu sinto tanta falta deles.