Capítulo 158 - Noite Tumultuada

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AVISO: Faltam 12 capítulos para o fim da história.

Nesse momento, a situação atinge um ponto crítico. Guilherme e Dylan estão encarando um ao outro com uma hostilidade, enquanto minha mãe está entre lágrimas, incapaz de processar a briga.

Guilherme avança em direção a Dylan, e os dois começam a trocar socos e empurrões. A cena se transforma em uma briga caótica, com as emoções à flor da pele. Eu tento separá-los, mas é difícil conter a violência que se desencadeou.

— Parem com isso! Parem agora! — grito, tentando intervir.

Minha mãe chora, incapaz de lidar com a briga. Francis e Sofia correm para nos ajudar, tentando separar Guilherme e Dylan. A briga está fora de controle, e cada tentativa de acalmar os ânimos parece apenas intensificar a fúria deles. O ambiente que era para ser de celebração agora é palco de um confronto devastador.

— Guilherme, pare com isso! Dylan, não vale a pena! — grito desesperadamente, mas minha voz é abafada pelo barulho da briga.

Francis e Sofia se juntam a mim na tentativa de separar os dois, mas é uma tarefa difícil. Guilherme está furioso, e Dylan também.

— Dylan, acalme-se! — exclama Francis, segurando-o pela cintura na tentativa de contê-lo.

— Me solta! Eu ainda não acabei com esse moleque! — Dylan continua a lutar para se libertar e confrontar Guilherme.

— Vem então, seu idiota! — Guilherme desafia, pronto para mais confronto.

— Parem com isso! — grita Francis, colocando-se entre os dois.

A briga atinge seu ápice quando Dylan desfere outro soco em Guilherme. O impacto faz Guilherme recuar, mas ele se recompõe rapidamente, e a situação ameaça sair ainda mais do controle.

— Já chega, pelo amor de Deus! — grita minha mãe, desesperada, tentando interpor-se entre os dois.

Nesse momento, Francis empurra Guilherme para longe o suficiente para que a briga se interrompa por um momento. Sofia ajuda Dylan a se afastar enquanto eu corro para minha mãe, tentando confortá-la.

— Calma, mãe. Vai ficar tudo bem. — Eu a abraço, sentindo a tensão no ar.

— Eu não posso acreditar que isso está acontecendo... — ela murmura entre lágrimas.

Enquanto isso, Dylan e Guilherme continuam trocando olhares hostis, mas a intervenção de Francis e Sofia parece ter temporariamente colocado um fim na briga física.

— Você vai me pagar por isso, Dylan! — Guilherme ameaça, respirando com dificuldade.

— Você acha que eu tenho medo de você, seu moleque? — Dylan avança novamente, mas é contido por Francis.

— Já chega! Isso já ultrapassou todo os limites! — ele grita, olhando para os dois com indignação.

— Eu não vou mais ficar aqui sendo julgado por vocês. — Guilherme declara, sua voz cheia de amargura. — Estou fora.

Ele vira as costas e começa a se afastar.

— Filho! Espere, por favor! — minha mãe chama, correndo atrás de Guilherme.

— Sai! Eu também não preciso mais de você — grita, empurrando a minha mãe.

Minha mãe cai no chão, e vejo a expressão de choque em seu rosto. Guilherme, sem olhar para trás, continua a afastar-se, deixando para trás um rastro de destruição.

— Mãe, você está bem? — pergunto, correndo para ajudá-la a se levantar.

— Eu não posso acreditar que isso está acontecendo. O que deu de errado? — ela murmura, passando a mão pelo rosto.

O Professor - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora