O Professor - Livro 2

Capítulo 34

Alguns dias depois...

Hoje é sábado e o dia finalmente chegou. Estou me preparando para o encontro com Francis, me sentindo bastante empolgada. Enquanto me arrumo no meu quarto, selecionando cuidadosamente minha roupa e arrumando meu cabelo, Henry entra no quarto com um sorriso brilhante no rosto.

— Uau, Clara! Você está deslumbrante! Tenho certeza de que Francis ficará impressionado.

Eu sorrio timidamente pelas palavras gentis dele.

— Obrigada, Henry. Espero que sim. Estou um pouco nervosa, mas estou ansiosa para conhecê-lo melhor.

Henry se aproxima do espelho e observa nosso reflexo juntos.

— Não precisa ficar nervosa, Clara. Você é incrível, e tenho certeza de que Francis vai perceber isso. Você tem um jeito especial de encantar as pessoas.

Fico emocionada com o elogio sincero de Henry. Ele sempre foi um amigo leal e compassivo, capaz de me animar mesmo nos momentos de maior incerteza.

Ajeito um cacho solto do meu cabelo enquanto agradeço a Henry.

— Você sempre sabe como me animar, Henry. Obrigada por suas palavras. Espero que o encontro com Francis seja realmente especial.

— Tenho certeza de que será. E lembre-se, Clara, você merece alguém que te valorize e te faça feliz. Seja com Francis, Eric, Dylan ou qualquer outra pessoa, o importante é que você encontre alguém que te faça se sentir amada e completa.

Sinto um calor reconfortante se espalhar pelo meu peito, e meu olhar se encontra com o de Henry através do espelho.

— Você está certo, amigo. O amor verdadeiro é aquele que nos faz sentir completos e amados. Eu estou pronta para explorar essa possibilidade e ver onde ela me levará.

Henry sorri, satisfeito com minha resposta.

— É isso aí, Clara! Estou torcendo por você. Aproveite o encontro com Francis e seja autêntica. Afinal, é isso que faz você especial.

Concordo com Henry e dou um último retoque na maquiagem antes de pegar minha bolsa e me dirigir para a porta.

— Me deseje sorte, amigo.

Henry se aproxima e coloca uma mão amigável em meu ombro.

— Sorte, Clara? Você não precisa de sorte. Você tem brilho próprio. Apenas seja você mesma, e tenho certeza de que tudo dará certo.

Agradeço novamente a Henry, com um sorriso confiante nos lábios.

— Obrigada, Henry...

Com as palavras encorajadoras de Henry ecoando em minha mente, saio do quarto e começo a percorrer as ruas movimentadas de Nova Iorque em direção ao café onde encontrarei Francis. No entanto, um pensamento preocupante se infiltra em meio à minha excitação: como será sair por aí em uma cidade onde não falo fluentemente o idioma?

Apesar da empolgação, a preocupação começa a se manifestar. Enquanto caminho pelas ruas de Nova Iorque, observo as placas e os letreiros em inglês, tentando decifrar as palavras e frases que passam por mim. Sinto uma leve insegurança tomando conta de mim.

Enquanto esses pensamentos rondam minha mente, decido enfrentar a situação de frente. Paro em uma esquina movimentada e puxo o celular do bolso. Acessando um aplicativo de tradução, começo a digitar algumas frases básicas em inglês que podem ser úteis durante o encontro. Memorizo as traduções e pratico a pronúncia em voz baixa, tentando ganhar um pouco mais de confiança.

Com um suspiro determinado, continuo meu caminho em direção ao café. Passo por pessoas apressadas, admirando a diversidade cultural que Nova Iorque oferece.