45. sombras de um passado inglório

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Ambas as ligas do bem de outras realidades estavam frente a frente, sendo eles oito, Samira, Maria, Marcelo, Beto, Camille, Karina, Pedro e Ricardo (Cobra). Mas mesmo sendo de realidades distintas, uma coisa era certa todos ali, eram mutantes do bem. Mutantes da liga do bem.

- Estamos com o cajado e a lança, só que mesmo assim... - Começa Samira, muito séria - Só que mesmo assim, algo me diz que a nossa missão, que esta sim, está bem longe de acabar.

- Penso o mesmo - Diz Beto - O que me deixa ainda mais preocupado do que eu gostaria de estar.

- Tenho essa mesma sensação - Diz Maria, um pouco tensa podemos desistir dessa missão no geral, apesar de todas as adversidades que ainda iremos enfrentar pelo caminho.

- Não posso discordar disso - Diz Camille mais séria do que jamais esteve antes - Afinal de contas, estamos aqui para salvar o Multiverso inteiro dos nossos inimigos.

- Sim, exatamente - Diz Karina, com um ar sereno e quase tranquilo, ao menos era isso que parecia - Nós estamos aqui para isso mesmo, para salvar o Multiverso, e é isso o que nós vamos fazer aqui e agora.

- Mas para isso, precisamos ser muito sensatos - Diz Pedro - Caso contrário, o pior pode acabar acontecendo.

- Não quero nem pensar nisso, Pedro, não quero e não vou - Diz Cobra - Nós vamos apenas focar no que podemos fazer para impedir isso.

- Exatamente - Diz Samira - Pois, juntos nós somos muito mais fortes.

Roberto estava farto das humilhações do seu pai e da amante dele, a tal de Nemêsis, ele não os suportava de maneira nenhuma. Ele só queria uma coisa ter a Arminda só para si mais uma vez, mesmo que depois disso, ele morresse.

A sua obsessão pela Arminda o cegava para tudo e todos, o que o tornava mais um fardo do que, um aliado, por assim dizer. Frente a frente com Rosana, uma de suas amantes preferidas, Roberto se sentia no topo do mundo, mesmo gostando dela o dominando de todas as formas possíveis, sendo ela sua dominatrix, e ele o seu submisso.

- Você está mais tenso do que nunca, Betinho - Começa ela - Quase não consigo te fazer gozar.

- A culpa não é sua, mas sim do meu pai, ele me frustra muito - Começa ele com a sua ladainha de sempre - Ele acha que eu não valho nada.

- Ele não acha, nisso ele tem plena certeza, querido - Diz ela, fingindo gostar dele - Mas eu não penso como ele, já que te considero um legítimo macho alfa, mon Cher.

- Só você mesmo para inflar o meu ego, Rosana - Diz ele - Mas isso não muda o meu desejo pela minha mulher, você sabe.

- A Arminda?

- Exatamente, Rosana... Exatamente ela, minha mulher.

Ano 1977

Sheldon e Luz estavam se encontrando as escondidas com a lança do destino e o cajado do tempo, sendo que, ambos eram guardiões de ambas estas armas mais do que poderosas. Armas estas, que de modo algum poderia cair em mãos erradas, ou seja, nas mãos dos reptilianos, e por consequência disso, também, de todos os aliados deles.

- Logo a profecia vai se cumprir, minha Luz - Começa Sheldon - E então a lança do destino e o cajado do tempo finalmente serão destruídos, como tem de ser feito.

- Sim, eu sei - Ela suspira - Só não quero que nada de mal aconteça com pessoas inocentes, só isso, Shally.

- Não se preocupe, que vai dar tudo certo, minha linda - Sorri - Tenho fé que a profecia irá se cumprir como o planejado, basta apenas que eu não te perca jamais, Luz.

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