25. Sonho que se torna realidade

3 2 0
                                    


Na casa do velho Gui, sob a supervisão de Juliana, a irmã mais velha de José Luís, Alice, Guilherme, Karina e Camille se sentiam mais do que encantados com todos os brinquedos que haviam por toda a casa. Brinquedos esses que pertenceram ao velho Gui, e que a Nininha, a Tita, o Eduardo, o Ricardo, Celsinho, a Vani, e o Zezinho decidiram manter. Zezinho na verdade se chamava José Luís, ele era um juiz assim como o seu padrasto, o Alexandre já foi um dia. Sendo ele juiz da vara da infância e do adolescente, seu padrasto agora um desembargador muito importante, e não só apenas na cidade de São Paulo, e continuava casado com a mãe do Zezinho, Valéria, que era uma professora aposentada.



Mas voltando ao presente momento, as crianças estavam brincando com os brunquedos da antiga casa do velho Gui, tudo estava indo bem, Juliana que se parecia muito com sua mãe, estava tomando conta dos meninos, até que a campainha tocou, e para a surpresa deles, era a Elza Socorro, querendo as crianças de volta, até os nomes falsos delas, a mesma disse, mostrando os registros falsificados das mesmas para Juliana. Tudo isso, enquanto as crianças estavam muito bem escondidas no antigo quarto fo velho Gui e da tia mágica dos pais deles, a boa e gentil, Alice.


- Escuta aqui, eu sei de fonte segura que os meus filhos estão aqui - Diz Elza pronta para iniciar um barraco, naquele exato momento - E eu só saio daqui com esses pestinhas, ou então, eu não me chamo Elza Socorro.


- Acho melhor baixar um pouco essa sua banca, dona Elza Socorro - Diz Juliana sem se deixar intimidar pela mais velha - Mesmo porque, o meu irmão, o juiz José Luís, ele já me deu provas de que os seus registros e comprovantes de adoção são falsos, sendo que esta não é a primeira vez que a senhora tenta fazer isso.


- Você está querendo roubar os meus filhos, só pode ser isso - Nisso ela vê os brinquedos e começar a ter alucinações com o Vitor Lopo Júnior e o seu padrasto ao mesmo tempo, ficando atordoada, de imediato diante de Juliana - Eu quero os meus filhos, os adotei legalmente e tenho os meus direitos como futura e mãe deles.


- Não exatamente, já que aqui, a única ladra de crianças, é a senhora, e isso consta até na sua ficha ceiminal, dona Elza Socorro. Sua louca sequestradora de crianças inocentes - Diz Juliana sem deixar Elza entrar mais na casa, vendo o quão alterada a mesma estava diante dela - Você não é a mãe dessas crianças coisa nenhuma, e no que depender de mim, você não vai chegar nem perto delas, e isso, eu lhe garanto, dona Elza.


- Com tanto lugar para esses melhoramentos fugirem, e eles tinham de vir justo para essa casa maldita - Diz Elza entredentes - Esse velho maldito, mesmo depois de morto e enterrado, só me causa problemas, e não só ele.


- Eu espero que não esteja falando assim do meu avô, sua bruxa maluca, sequestradora de crianças - Diz Nininha aparecendo por trás dela, e lhe dando um mata Leão, Ricardo, Eduardo, Tita, Lorena, Leonardo e Zezinho estavam bem atrás dela, naquele momento - Hoje você vai me pagar por tudo que fez com o meu filho, minha sobrinha e as filhas da Lorena, ou então, eu não me chamo Mariana Luz Avelar.


Bem longe dali, Ramiro e Ana Natália estavam brigando de novo entre si, já que o mesmo estava com ciúmes dela com o Felipe Marinho, o pai biológico da Isabella. Ramiro Valente odiava Felipe desde que se entendia por gente, e esse ódio pelo mesmo, só aumentava a cada dia, e provavelmente jamais diminuiria. Sendo que há um tempo atrás, ele foi apaixonado pela esposa de Felipe, a Joana, ele até a conheceu muito antes do que o Felipe. Ramiro não queria perder outra mulher para o Felipe, e no que dependesse dele não iria mesmo, de modo algum.

Mais Algumas Provas de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora