Era mais uma noite corriqueira para a doutora Joana Pena Marinho, ela estava saindo do seu carro, no estacionamento do hospital, quando acabou sendo surpreendida por dois homens encapuzados e vestidos de preto. A mesma pensou que fosse o seu fim, já que um dos encapuzados a havia pegado por trás pressionando uma de suas mãos na boca dela, a deixando quase sem ar. Joana estava com muito medo, sua respiração e coração estavam acelerados, ela estava ofegante demais, com muito medo do que viria a seguir. Foi quando uma figura de preto apareceu e lhe salvou a vida, colocando os encapuzados para correr, sendo que eles logo foram apreendidos e algemados pela estranha figura de preto que também estava com o rosto coberto por uma espécie de máscara de esqui preta. Joana não estava entendendo mais nada, e meio que acabou desmaiando ali mesmo no estacionamento. Quando acordou, Joana estava em um leito de hospital com uma mulher muito parecida com ela, só que de cabelos negros e roupas pretas, sendo a mesma, a estranha figura de preto e encapuzada que a salvou no estacionamento. Joana não sabia ao certo se o que estava vendo era real ou não, mas mesmo assim, ela estava mais do que grata a mulher a sua frente, pelo simples fato da mesma ter lhe salvado a vida.
Arminda Samire olhava para a platinada deitada no leito do hospital, sendo a mesma muito parecida com ela, os bandidos que atacaram ela, a confudiram com a Arminda. Foi isso que eles disseram ao Théo antes dele os levar para a cadeia com a ajuda da Lorena e das irmãs Alba Ladeira. Arminda sabia que Joana era a sua irmã, e como ela mesma havia ido parar nas mãos de sua família adotiva que não tinha culpa de absolutamente nada, sendo os seus pais inocentes, bem na realidade dos fatos.
- Não doutora Joana, isso não é um sonho - Começa Arminda - E eu sou mesmo real, assim como você também é.
- Mas como pode? Como isso pode ser possível? - Ela engole em seco - Você é igualzinha a mim, o seu rosto, ele é exatamente igual ao meu, sem tirar nem pôr, somente as nossas roupas e os nossos cabelos são diferentes, e as nossas personalidades, eu suponho que também sejam bem distintas uma da outra, seja você quem for.
- Me chamo Arminda Samire Mayer, doutora Joana - Diz Arminda com a sua voz grave - Mas você pode me chamar apenas de Arminda, os homens que te atacaram, eles te confudiram comigo, que sou policial federal.
- Então foi você, só pode ter sido você mesmo - Diz Joana - Foi você quem salvou a minha vida no estacionamento do hospital, não foi?
- Sim Joana, fui eu mesma - A mesma dá de ombros - Eu não podia deixar nada de mal te acontecer.
- Obrigada. Muito obrigada, mesmo de coração, por me salvar - Diz Joana ainda um pouco aflita e inquieta - Nós somos irmãs?
- Receio que sim - Diz Arminda sorrindo para a sua irmã - Gêmeas idênticas, iguais aos seus dois filhos, Eduardo e Ricardo, Joana.
- Você... - Engole em seco mais uma vez, nervosa - Você sabe quem são os meus filhos? Você os conhece?
- Eu os conheço sim - Diz Arminda, dessa vez séria - E os conheço melhor do que você imagina Joana.
Marina e Júlia estavam muito preocupadas com o Eduardo, ainda mais levando em conta que o casamento deles estava em crise, e uma das principais responsáveis disso é a bebida. Isso sem falar da tal enfermeira Lurdes, que ao ver delas não passava de uma falsa e dissimulada. Marina e Júlia ainda sentiam falta do Ricardo e do Leonardo, que era um grande amigo delas, assim como a Lorena.
Como era noite, a mãe delas estava de plantão, já o pai das mesmas estava dormindo, já que tinha uma sessão de fotos muito importante na manhã seguinte. Ele sentia falta do Ricardo que estava se tornando um fotógrafo bem melhor do que ele, além de o ajudar muito em todos os seus trabalhos, em especial os mais importantes. Tudo estava un tanto quanto monótono, e as gêmeas se sentiam entediadas ao ponto se nem conseguirem dormir de maneira nenhuma, as deixando numa espécie de insônia coletiva entre elas.
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Mais Algumas Provas de Amor
Fiksi PenggemarSempre haverá chances, várias provas de amor, porém algumas histórias acabam se repetindo, Mariana Luz Avelar, mais conhecida como Nininha, já é uma mulher feita, linda. Sendo, assim, o grande orgulho de seus pais Daniel Avelar e Clarice Luz, ela es...