Oneshots Bapa - Bose e Chapa

16. Lover.

Bose estava chegando no ninho do man, era noite de natal e Chapa estava já arrumando as coisas lá. Tinham vindo de Londres pra lá, onde estavam morando atualmente, depois que se casaram. 

Atualmente Ray e Célia eram os moradores do ninho do man. Schwoz tinha ido embora com a nova namorada e estava viajando o mundo com convenções de ciência. Nina e Miles, estavam morando no México, adoravam o clima de lá. Sam e Mika, moravam na Itália, mas estavam sempre indo pra Swellview. Até mesmo os criminosos tinham se aposentado, e a cidade, em paz. De toda forma, o ninho do man, ainda era o lar de todos eles.

E todos estavam lá, já á alguns dias, pras datas festivas de fim de ano. Já que Chapa era a maior fã do Natal e Samanta do ano novo, elas conciliavam as datas e faziam grandes decorações pras festas. Claro que as duas mais estressadas da turma, estavam constantemente surtando quando as coisas saiam do controle delas.

Mas no dia seguinte, todos, com excessão dos Bapa, iriam fazer uma viagem bem rápida á Malibu. Passariam os dias 26 e 27 lá, e voltariam pro ano novo. Bose e Chapa queriam muito curtir o ninho do Man, já que no último ano eles tinham mais recebido visitas dos amigos, do que visitado Swellview. Sentiam saudade e planejavam fazer um tour pela cidade, já claramente conhecida, mas muito bem apreciada.

Bose e Chapa estavam casados a três anos. Atualmente, tinham 28 e 29, e estavam levando a vida de uma forma leve e tranquila. Bose era veterinário e Chapa era detetive criminal , tinham uma condição boa de vida e isso permitia que tirassem férias o suficiente pra visitar Swellview quando quisessem. Mas os amigos e familiares tinham ido mais vezes a Londres, então fizeram menos visitas à sua cidade de origem.

Mas sem excessão, todos os natais e finais de anos estavam no ninho do man, isso era sagrado.
Estar em família, recordar os bons momentos, os casamentos, os embates, quando tudo começou. Aquilo os trazia meramente a pureza do amor verdadeiro. Estar cercado das pessoas que os amavam como eram, que lhes estendiam a mão quando precisavam, que eles amavam.

Bose: Cheguei, trouxe o tempero. Aliás, os temperos. - Chapa se virou pra ele e sorriu. - Trouxe todos, porque eu não me lembrava qual era. E eram muitos, o que dificultou que eu lembrasse.

Chapa: Eu te pedi pra anotar, amor. Você nunca se lembrava o que comprar no mercado. - Levantou as sobrancelhas. - Todo mundo subiu pra sala, o Ray vai contar uma história de natal.

Bose: Ué, mas todos os anos é você quem lê as histórias. - Ele se aproximou e ela passou os braços em volta dos ombros dele. Ele abraçou a cintura dela.

Chapa: Digamos que esse ano estou mais... - Estreitou os olhos, procurando a palavra. - Tranquila, eu acho. A decoração está impecável, os chefes estão cuidando da comida e eu não tenho com o que me preocupar. É mais um natal perfeito em família!

Bose: Você parece... - Estranhou. - Tão excessivamente calma. Até ontem estava tão preocupada com as passagens pro dia cinco, com a decoração, com o Ray bagunçando os enfeites. - Franziu o cenho, a olhando. - Opositora.

Chapa: Oposto. - Corrigiu. - Besteira... aliás, quando você vai abrir a clínica? Não precisamos mais voltar dia cinco. Podemos passar mais dias. - Sorriu.

Bose: Como assim? Meu amor... você fumou? - Perguntou em um cochicho, a olhando fixamente.

Chapa gargalhou, revirando os olhos.

Chapa: É claro que não, Bosey. Sabe que odeio essas coisas.  Mas vou entrar em recesso no trabalho, então não preciso mas voltar no dia cinco, entende?

Bose: Está pegando férias adiantada? - Perguntou sem entender.

Chapa: Não, vou entrar com pedido de recesso por motivos específicos. Aliás, nós podíamos até reavaliar mudar a clínica pra cá e voltar a morar aqui, não? Eu posso conversar com a delegada, acho que já é tempo, são muitos anos. - Bose ficou boquiaberto. - Mas isso a gente conversa depois, ok? Agora você vai buscar os suéteres da gente e eu vou pegar um chocolatinho, e vamos descer.