Quando chegaram no final da escada. Bose olhou pra todas aquelas portas no corredor. Só conhecia o de Chapa, não sabia pra onde devia ir.
Chapa: Ah, vou te mostrar onde vai dormir. - Ele afirmou com a cabeça. Caminharam umas três portas pra frente. - Está entregue. - Sorriu.
Bose: Muito bem entregue, obrigada! - Retribuiu o sorriso.
Chapa: Boa noite. - Uniu as mãos em frente ao corpo.
Bose: Boa noite, Elena. - Ele se inclinou, colocando uma mão no rosto dela e lhe dando um selinho demorado. - Até amanhã!
Chapa: Até! - Bose se escorou na porta do quarto e Chapa se virou, indo até seu quarto, tremendo de frio.
Ele ouviu o barulho da porta e só assim entrou pro quarto de hóspedes. Com quatro paredes que os separavam, era complicado explicar a forma que se sentiam iguais. Borboletas no estômago, não paravam de sorrir, quase não conseguiam dormir.
No dia seguinte, Chapa acordou e desceu. Já estava com outro pijama, já que o primeiro havia molhado. Encontrou apenas a mãe na cozinha.
Anahi: Bom dia, meu amor! Você pode ir chamar seu... - Estreitou os olhos. - Ficante comfort premium plus?
Chapa arregalou os olhos e negou imediatamente. A mãe gargalhou. Ela revirou os olhos e saiu andando, em direção as escadas. Subiu rapidamente e bateu na porta de Bose, devagar. Nada dele responder. Mais duas vezes batendo e então nada. Agora entendia porque Sam dizia que todos os dias pela manhã Célia parecia um passarinho esgoelado.
Chapa: Bose. - Entrou devagar e se aproximou da cama, com as mãos no bolso do moletom do pijama. - Bose, você vai perder o horário, minha mãe pois o café na mesa.
Ele seguiu sem responder, então ela o cutucou. Nada dele acordar. Mais uma vez e então se sentiu puxada. Quase deu uma cambalhota, sentiu que o corpo rolou por cima de algo e então quando finalmente parou, estava deitada na cama, com apenas uma pantufa no pé. Sentiu braços em volta de sua cintura e quando olhou pro lado, Bose estava com a boca aberta, dormindo pesado. Ele tinha a puxado, agora ela estava deitada com ele. Agarrada com ele.
Engoliu em seco, puxou todo ar possível e soltou devagar. Se permitiu olhar pra ele dormindo tão sereno, mas também engraçado, de boca aberta.
Esperou alguns segundos e então colocou o que tinha em mente em prática.Chapa: BOSEEEEEEEEEE. - Gritou com o E, estendido. Ele abriu os olhos muito rapidamente. Franziu o cenho a olhando, mas se manteve como estava.
Bose: Bom dia? - Perguntou muito baixo.
Chapa: Bom dia. - Deu um sorriso mínimo. - Você não acordou de jeito nenhum, tive que ativar o modo tia Célia, foi mal.
Bose: Tudo bem. Mas eu posso dormir mais cinco minutos, né? Não mata ninguém, só revigora. - Ele voltou a fechar os olhos.
Claro que tinha notado o fato de estar abraçado á ela, mas não desfaria o enlace, uma vez que não sabia como ficaria a situação dos dois depois do beijo. Já foi dureza demais ter que raciocinar tudo isso em tão pouco tempo.
Chapa: Bose, você tem que acordar, tá? Minha mãe já já sobe. Vamos nos atrasar, ainda precisa ir em casa se trocar. Se ela subir e te ver abraçado comigo, vamos ter que assinar uma certidão de casamento hoje mesmo. Não duvide de Anahi Portilla de Silva.
Bose: Ah, a gente pode entrar na segunda aula. E eu já te disse que até gosto da ideia do casamento. - Tentou justificar. Chapa suspirou, ela até queria, mas Anahi não deixaria. Não o casamento, mas ficar ali deitadinha. Ele abriu apenas um olho, a observando. - Sua mãe não vai deixar né?
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Oneshots Bapa - Bose e Chapa
RomanceCompilados de Oneshot Bapa - pequenas histórias de Bose e Chapa da Força Danger.