The Forty Bet. - Final.

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Na manhã de uma quarta feira nublada, Giovanna de Silva O'Brien e Oliver de Silva O'Brien, nasceram no finalzinho da tarde. E foi glorioso.

Não existia nada no mundo que pudesse descrever o misto de sentimentos. Ray só sabia chorar e chorar, dizendo que seus bebês, tinham bebês. Célia era a única pessoa plena no processo, por isso foi quem dirigiu um dos carros. O que carregava os mais velhos. Anahi gritava, falando pra ultrapassar os sinais vermelhos pra chegarem a tempo.

No carro com os outros, estavam Chapa, Sam e Bose. Pobre Bose na direção com aquelas duas garotas. Sam não parava de gritar pra ele cortar caminho e Chapa estava mais estressada do que nunca. Não parava de mandar Sam calar a boca e Bose prestar atenção na rua. Ele estava desesperado, achou que nunca tinha passado tanto sufoco na vida. Queria agarrar os ombros de alguém e chacoalhar, porque se sentia como um menininho perdido sem a mãe, em um mercado.

Mas ao olhar pros dois bebês, souberam que todo e qualquer grito, fosse de quem era, tinha valido a pena. Aquilo era a coisa mais linda da vida deles.

Chapa passou pouquíssimo tempo com os bebês e caiu no sono, estava bem grogue. E então Bose foi avisado de que podia visitar os gêmeos no berçário e foi quase correndo.

Sabia que nunca ia esquecer do momento em que olhou pros dois berços neonatal unidos, com os nomes "Giovanna e Oliver de Silva O'Brien". Ele sentiu os olhos embaçarem e o sorriso se formar. Passou o dedo pelo vidro, respirando fundo.
Sentiu um toque no próprio ombro, e em seguida, um enlace no seu braço. Era Anahi. Os olhos azuis estavam acizentados e o sorriso era enorme. Estava apaixonada pela visão.

Anahi: Parabéns! - Desviou o olhar pra ele, e ele olhou de volta. - Estamos muito orgulhosos de vocês quatro. Dos bebês e de vocês. Vão ter uma vida promissora, querido. É mais do que certo!

Bose: Obrigado, dinda. - Se inclinou e deu um beijo no topo da cabeça dela. Anahi sentiu o dejavu bater, porque antes, ele sendo menor que ela, era ela quem lhe dava um beijo na cabeça.

Anahi: Eu é quem agradeço. Por cuidar deles.- Se referiu a Chapa e o bebê. - Vocês todos tem sorte de se terem. Nós temos, de nos termos. Nada há nada melhor na vida do que seguir ela acompanhado de gente que te ama.

Bose apenas afirmou com a cabeça, agradeceu a madrinha e voltaram a apreciar os bebezinhos.

Chapa também jamais esqueceria da sensação de pega-los no colo ou ver o rostinho. Soube naquele momento, que nada poderia destruir a conexão que tinham estabelecido. Ela daria o mundo pra eles.

Mas queria muito ir embora daquele hospital, odiava hospitais. Então com dois dias, recebeu alta, e pôde ir pra casa, aliviada.

Por hora, com a ajuda de Bose e Anahi, tudo estava tranquilo. Eles conseguiam dar conta, mas a rotina de sono estava uma bagunça.

E foi assim por todo o primeiro mês. Eles acordavam a noite, se revezavam. Anahi dormia no quarto dos bebês, Chapa e Bose as vezes até levavam o colchão pra lá, mesmo não sendo necessário. Eram pais babões e preocupados.

Sam, não parava de paparicar e comprar roupinhas. Ela não podia ver nada em loja nenhuma e já comprava. Célia e Ray iam lá todos os dias, passavam algumas horas com os bebês. Nessa eles conseguiam se misturar e fazer as próprias coisas.

No segundo mês, no entanto, vieram as cólicas, os sonos conturbados. Mas sabiam que aquilo fazia parte, e tentaram se manter ao máximo tranquilos.

E no terceiro mês, ela já estava conseguindo regular mais o sono com os bebês e administrar uma rotina com eles. A ligação era ainda maior. Agora contando mais com a ajuda só de Bose, apesar de Anahi estar sempre lá.

Oneshots Bapa - Bose e ChapaOnde histórias criam vida. Descubra agora