Seis meses depois, Bose e Chapa estavam estabilizados com Soph. Eles tinham conseguido criar uma rotina com a bebê, já que era saudável tanto pros dois, quanto pra pequena. Por hora, Bose não estava trabalhando e ele e Chapa, participavam das aulas da faculdade de forma on-line. Isso ajudava pra que eles ficassem em casa com a bebê e continuassem a estudar.
Nada no mundo podia descrever os últimos meses. Sophie tinha aprendido a se sentar e agora estava engatinhando. Estava prestes á entrar na época de introdução alimentar e já segurava a mamadeira sozinha. Ela também estava engatinhando e conseguia ficar em pé, se segurando alguma coisa.
Cada pequeno marco e evolução, eram comemorados com grandeza. Eles também recebiam visitas constantes, os pais de Bose, Sami, Mika, Nina, Miles, quase em todos os fins de semana alguém estava lá com eles. Todos vibravam com cada pequena coisa, a bebezinha tinha uma grande rede de apoio que a amava.Soph era super bajulada, cheio de tias babonas e um tio que se derretia quando á via. Á um mês tinha começado a ir pra creche e Bose chorou por quase meia hora, sem acreditar que sua pequena tinha ido á aula. Chapa também teve o olho atacado por ciscos nervosos, não tinha - ou era o que ela dizia - outra explicação pro tanto que os olhos lacrimejaram.
Seis meses tinham se passado rápido demais, eles tinham ultrapassados algumas noites sem dormir, aprendido o significado de cada choro e ficado cada segundo mais responsáveis.Tudo agora era feito com planos antecipados, de uma forma que fosse confortável pra eles e Soph. Inclusive a casa. Fizeram questão de procurar alguma com um quintal que tivesse jardim e ao menos um pequeno espaço pra cultivar a fruta favorita de Soph, quando ela tivesse idade pra decidir qual.
Tinha balanço no quintal, cantinho dos brinquedos, prateleiras cheias de livros infantis. Um quarto todo trabalhado em verde água e roxo, que remetia sereias, os personagens favoritos de Soph nos livros. Ela sempre ficava eufórica quando eles mostravam as imagens pra ela.
Chapa tinha aprendido a cozinhar, pra revezar com Bose na cozinha, principalmente pra introdução alimentar da bebezinha deles. Era assim que se referiam á Soph "nossa bebê".
Sim, porque ela tanto de Chapa, quanto era de Bose. Estava tentando ensinar a bebê a lhe chamar de Mad, abreviação de madrinha.
Ainda conseguia se dedicar bastante ao estágio, publicava várias matérias bem aceitas pelo público e isso tudo já ajudava na faculdade. Não se via mais vivendo de outro jeito, uma vida sem aquela ser humana pequena e sorridente.Sami tinha adotado Soph como uma verdadeira sobrinha, tratando Soph como filha de Chapa. Aliás, todos enxergavam assim. Era como elas se tratavam também. Sempre diziam "onde está sua filhotinha?" Ou a chamavam de Eleninha.
Pra Sam, observar a cena, era algo emocionante. Ela não se lembrava tanto de sua mãe, quanto se lembrava da mãe de Chapa. Elas duas eram idênticas, a única excessão era Chapa manter o cabelos curtos, enquanto Isabella tinha os cabelos grandes, mas da mesma cor dos da filha.
E o sorriso que Chapa dava pra Elena, orgulhosa da afilhada, era o sorriso de Isabella pra Chapa e Sam.
Isabella também havia criado Sam como se fosse sua. E ela tinha um dejavu sempre que Chapa dava um pequeno cheiro na cabeça de Soph, Isabella era quem fazia isso nelas.No dia em questão, inclusive, Bose e Chapa estavam em Londres, visitando Samanta e Mika. Chapa aproveitaria também pra visitar o pai, a sanidade havia se tornado rara, eram apenas alguns episódios. Isso as preocupava.
Sam: Porque não leva a Eleninha pro papai conhecer? - Perguntou com a sobrinha segurando seus dedos, em pé, tentando se equilibrar.
Chapa: Acha que eu deveria? Ele parece cada dia menos são, pode ser perigoso. - Questionou apreensiva. É claro que querer, ela queria. Elena era como sua filha, e seu pai sempre havia amado crianças.
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Oneshots Bapa - Bose e Chapa
RomanceCompilados de Oneshot Bapa - pequenas histórias de Bose e Chapa da Força Danger.