Love, Soph. - Parte 6.

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Duas semanas depois, todos estavam novamente em Swellview, até mesmo Alejandro. O pedido dele tinha sido atendido, Sam rodou o mundo ao contrário, pra poder fazer ao menos uma pequena cerimônia de casamento. Não, ela não planejava inicialmente se casar aos 20 anos, mas quando Chapa e Bose conversaram com ela e Mika sobre, Mika imediatamente á pediu em casamento.

Sam sabia que Mika tinha um sonho e um propósito em volta do termo "casamento". Ela tinha sonhado com isso toda a vida, tinha vários portfólios com fotos, recortes, anotações, pra fazer tudo como o planejado, quando se casasse. Mas abriu mão da grandeza dos planos dela, pra realizar um sonho de Alejandro, ver uma das filhas se casando. E o de Sam, de entrar com o pai.

A situação era perigosa, Sam não tinha mais ideia de á quantos deuses e universos ergueu preces pra que ele estivesse bem. Mas como numa história bonita de amor, uma fanfic de Wattpad ou um livro de romance clichê, ele parecia estar lúcido naquele dia, ou menos fora de si, pelo jeito. Parecia estar dando certo.

Chapa estava exausta. Estava se dividindo entre trabalho, faculdade, tarefas de madrinhas e o principal, ser uma mãe. Por sorte, Bose estava fazendo todas as tarefas de casa, mas tinha coisas por Soph que só Chapa podia fazer, a bebê preferia assim. Ela finalmente entendeu o que as pessoas estavam tentando dizer, quando falavam que as vezes os bebês apelavam pras suas mães.

Sophie estava com mais dois dentinhos apontando, super incomodada e as vezes chorava incomodada. Estava rejeitando algumas das papinhas da introdução alimentar e tinha tomado vacinas.
Nesses momentos, era Chapa quem ela queria por perto. O que resultou em Bose a levando no escritório por quase todos os dias na semana. O que era bom até, assim eles almoçavam em família.
Mas ambos os pais da bebezinha estavam agoniados em vê-la tão chateada. Fora o cansaço do vai e vem pros três.

E ele tinha que ir de canto em canto, onde Chapa ia pra ajudar com coisas do casamento e fazer elas chegarem á tempo na cidade natal deles. Fora provas de bolos, vestidos, flores e todas essas outras coisas.
Soph e Bose como chaveirinhos dela.

O casamento seria todo em tons de branco e vermelho, á escolha de Mika. Mika vestiria tradicionalmente branco, mas algo mais curto e menos detalhado que vestidos de noiva comum. Sam vestiria um terninho preto. Chapa, Célia e Nina vestiriam vermelho. Também seriam vestidos não muito pomposos como tradicionalmente, eles queriam algo leve, algo familiar.

No fatídico dia, Chapa e Bose estavam tão corridos, que deixaram Soph com Célia e Ray por ao menos duas horas, era o tempo que levariam pra se arrumar e levar Alejandro.

E lá estava a pequena Sophie, brincando com o avô paterno.
Ray sorriu pra bebezinha, que gargalhava, mostrando os únicos dois dentinhos. Pegou o pratinho na mão e a colher.

Ray: Hora da bebê do Ray comer a papinha de cenoura que a vovó Célia fez.

Célia: Até quando vai falar pra ela te chamar de Ray, só porque acha que ser avô é coisa de gente velha? - Ela estava em frente ao espelho, se arrumando.

Ray: Eu sou bem novo pra ser avô, a Soph vai entender! - Ele fez aviãozinho na direção da bebê com a colher, brincando. Soph até comeu a papinha, mas após a primeira mastigada, espirrou tudo com a boca, fazendo "besourinho". Algumas partes voaram no avô. - Eu achei muito mal educado da sua parte, Sophie Elena. - Franziu o cenho, limpando o que tinha voado em seu rosto.

Célia: É Sophia, amor. Com "A". - Arrumou um grampo do próprio cabelo. - Bebês são assim mesmo, acho que ela não gostou muito de cenoura.

Ray: Gosto mais de Sophie com E... Eu também não gosto, Soso. - A bebê olhou pra ele como se entendesse. - Aposto que esse é o tipo de problema que apenas pessoas bonitas como nós temos, eu te entendo. - Suspirou.

Oneshots Bapa - Bose e ChapaOnde histórias criam vida. Descubra agora