Oneshots Bapa - Bose e Chapa

A clone da confissão - Final.

(👆🏻 a foto citada ao longo do capítulo)

– Você tá aqui e você tá bem. - Ele agarrou os ombros dela, a chacoalhando.

Parecia apavorado, o que fez Chapa esquecer a raiva que estava sentindo.

– Bose, para! - Ela pegou as mãos dele, tirando dos ombros dele e fazendo ele parar. - Porque eu não estaria?

– Porque sua clone foi no seu lugar e você não atendia as ligações. - Respondeu rápido até demais. - E então eu vim pra perguntar pra Sage...

– Espera aí... - Ela interrompeu. - Primeiro, eu estou bem, olha... - Apontou pro próprio rosto. - Segundo, além de você, quem mais... - Olhou em volta. - Vem cá.

Chapa repentinamente puxou Bose pela mão, pra dentro da casa. E tudo se tornou um silêncio vazio e vários pares de olhos estavam dirigidos aos dois. A família toda de Chapa estava olhando pra eles ou pras mãos deles. Até que eles caíram o olhar devagar e entenderam, soltando rapidamente.

– Ah meu Deus, a Elena trouxe o namorado! - A mãe de Chapa disse, já indo até Bose sorridente. - Sempre soube que vocês iam namorar. Vem vamos comer bolo!

O garoto sorriu de volta, excepcionalmente quando a senhora o convidou pra comer bolo. Ele se deixou ser levado e quando se deu conta, estava sentado no sofá, recebendo mil perguntas. Coisas como "Desde quando namoram?", "Como você conseguiu conquistar a Elena?", "Ela também é mal humorada com você?", foram perguntadas mais de uma vez.

Chapa revirou os olhos e então Sage olhou pra ela com um sorriso curioso.

– Então você tem um namorado? - Sage questionou de forma perversa.

Chapa podia negar. Mas então, estaria dando satisfações á sua irmã mais nova e por mais que a amasse, não iria dar esse gosto á pequena.

– Não é da sua conta. - Cruzou os braços, com uma carranca o rosto.

– Chapa e o namorado, debaixo de uma árvore, se beijando! - Sage cantarolou, correndo pela sala.

Chapa começou a gritar pela irmã, os parentes ainda questionavam mil coisas a Bose, que não respondia, pela quantidade de bolo que tinha na boca. O caos se instalou na sala da família Chapa de Silva. Bose ficou feliz, por instantes, se sentiu parte da família dela é mais namorado da Chapa.

Quase meia hora se passou até que Chapa desistisse de correr atrás de Sage e tentasse tirar Bose daquela maluquice.
Mas sentiu que tinha errado muito fazendo isso, quando seu pai á puxou pro meio da roda e a colocou do lado de Bose.

– E então docinho, desde quando namoram? - A mãe questionou.

– É, desde quando a gente namora? - Bose virou pra ela, a pergunta era inocente, não continha ironia, então ela sabia que ele acreditava que ela quem tinha dito aquilo pra família.

– Não é da conta de vocês. - Disse entredentes, irritada. - Bose, vem, vamos. - Ela pegou a mão do garoto, que fez um bico, apontando pro bolo.

– Onde vocês vão? Ainda temos muitas perguntas. - Uma tia retrucou.

– Bose!! - Ela respirou fundo e então ele se levantou, pegando um pedaço de bolo.

– Tchau sogra, tchau sogro. - Bose deu um daqueles sorrisos que derretem as pessoas. - Tchau tia sogra, tchau vó sogra. - Se referia á tia e a avó de Chapa.

Se deixou ser levado pela garota, que começou a subir as escadas com ele. Algo como "porta aberta, Elena", foi dito pelo pai da garota, que não se importou.