Primeiro Dia

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Esse se tornou um dos meus capítulos favoritos só pelo fato de eu ter precisado jogar Resident Evil Village (pela 3 vez) só para decorar o castelo por inteiro, o que foi desafiador já que a Alcina tirava o meu foco com a sua bela cintura (como já dizia o Duke) hahahahaha

Me esforcei ao máximo para detalhar algumas partes do castelo e manter as altas referências do jogo pra ajudar na experiência com a fanfic.

Uma boa leitura para todos s2

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Primeiro Dia

Por já estar na metade da manhã o clima havia esquentado, e o sol manteve-se escaldante no céu, tornando a paisagem do vilarejo mais agradável do que em climas nublados. Helena suspira ao chegar em casa, e assim que entra encontra Rose sentada no sofá bebericando uma xícara com café e assistia um canal qualquer na TV, apesar da imagem não estar uma das melhores pela falta de rede na região. O relógio naquele momento marcava 09:31hs, e Rose só percebe a presença de Helena quando a porta da cozinha se fecha.

— Como foi lá? — A loira pergunta ansiosa.

— Eu começo amanhã.

— Sério?! — Rose se levanta do sofá e corre até Helena para abraçá-la. — Parabéns, Hel! — Ao distanciar-se da morena notou que a mesma segurava uma caixa de veludo. — Você já tem um admirador no vilarejo?

— Não. — Ri Helena envergonhada. — Foi um presente de boas-vindas do Duke. Alguma hora você vai conhecê-lo, é um homem muito sábio e generoso.

— Eu posso ver? — Helena lhe entrega a caixa para matar a curiosidade da jovem, e Rose faz a mesma reação que ela teve ao olhar o colar pela primeira vez. — É lindo demais. Isso são pérolas de verdade?

— São. Pertenceu à falecida Lady do castelo, pelo menos foi o que o Duke me contou. Tem muitas coisas sobre aquele lugar que eu preciso descobrir.

— Como é o castelo?

— É maravilhoso.

Helena segue pela cozinha para fazer outra xícara de café e se serve com pão e geleia, enquanto tomava seu café pela segunda vez contou todos os detalhes do castelo para Rose, desde o momento em que atravessou o portão, até mesmo o susto que levou com o corvo, e de sua conversa com Miranda. Também não deixou de comentar sobre Veronica, sua futura colega de trabalho, e do quanto teve uma vontade enorme de socar o rosto da empregada que ficou a provocando até a sua saída.

— Ela tentou mesmo te botar pra correr? — Pergunta Rose sem acreditar.

— Sim, e presumo que ela vai ficar na minha cola até eu desistir. Mal sabe ela com quem está mexendo.

— Hel, se controle enquanto estiver trabalhando lá. A Miranda pareceu gostar de você, então não tenta ser demitida por agredir sua colega de trabalho.

— É óbvio que eu não vou partir pra cima. Veronica parece ser do tipo que late, mas não morde. Não acredito que ela será o maior dos meus problemas. — Comenta Helena confiante. — E há outras garotas trabalhando no castelo também, mas eu não cheguei a conhecê-las, com exceção da Sophie.

— Quem é essa?

— Uma empregada que fechou a porta na minha cara assim que eu cheguei.

— O que? Por que ela fez isso?

— Eu também não sei. — Helena encarou seu próprio reflexo em seu café, enquanto tentava encontrar alguma coisa que tenha lógica na atitude de Sophie. — Ela parece ter se assustado comigo. A senhorita Margaret a chamou de desajeitada, mas não sei o que pensar da Sophie. Vou tentar conhecê-la melhor amanhã, isso se ela não bater com a porta na minha cara de novo.

What Could Have Been (Lady Dimitrescu)Onde histórias criam vida. Descubra agora