O Parasita e a Hospedeira

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Hello, hello, hello! Que saudade de vocês povo lindo! Então, sobrevivi a selva e mar (e fui aprovada!), e tive exames e provas durante as semanas, agr no final do ano tá corrido e por isso a demora (mas eu estou tentando adiantar as coisas, o prólogo de Pacto Inefável está pronto e o spin off WALKER já está em desenvolvimento e previsto para ser lançado no início de 2024, só coisa boa aleluia!)

Cap de hoje recheado por informações frescas e altas teorias (andei lendo as teorias de vocês nos caps anteriores... rapaz, vocês até q são bem espertinhos ein ahahaha poucos acertaram, mas a maioria está indo no caminho certo, se continuar acho q vocês descobrem um dos plots da fanfic antes do anúncio ahahaha vale ressaltar que é sempre importante vocês lerem com calma e pegar os detalhes, não esquecem!
Mais uma coisa, para quem está com um pé atrás em relação ao Nathan, gente relaxem... o garoto é de boa e ele só quer ajudar ahahaha ele ainda vai dar orgulho pra galera, escrevam o q eu digo.
Eu não vou garantir, mas vou tentar postar um cap novo dia 25 (meu presente de natal pra vocês e um bônus por ser o capítulo 50), mas não é certo! Vai depender da correria do meu trabalho, e caso eu não consiga, o cap 50 sairá como presente de ano novo.

Ator facial do Nathan: Louis Partridge (Enola Holmes)

Desde já, obrigada por sempre comentarem e um beijo na bunda de cada um de vocês! Boa leituraaaa!

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O Parasita e a Hospedeira

Na biblioteca, leitura e música contracenam juntas. Prudence praticava Sonata para violino n° 3 de Beethoven, na companhia de Becca. A mais velha descansa no divã, murmurando algumas palavras romenas para si mesma. Vez ou outra, Prudence espiona sua irmã com o canto dos olhos, tentando decifrar sua leitura.

Em vislumbre, Becca analisa sua irmã por cima do livro; as marcas em seus braços deixaram de existir, um efeito gratificante da pomada de Beneviento.

Candelabros de bronze estão acesos por toda a biblioteca, potencializando mais plenitude em cada irmã.

— O que está lendo? — Pergunta Prudence, sem perder o ritmo da melodia limpa e suave.

— Romeno.

— Por que está lendo algo de outro idioma?

— Alcina é romena, e as vezes tenho dificuldade para entender o que ela fala. — Becca folheia uma página. — Quero compreendê-la melhor.

— É muito difícil?

— Um pouco, mas é muito apreciável. Venha conferir. — Becca dá tapinhas na própria coxa, convencendo Prudence. Elas se acomodam no divã, abraçadas uma na outra e o livro apoiado no colo de Becca. — Consegue decifrar? Há algumas palavras que são parecidas com as nossas.

Prudence arregala os olhos, a cabeça embaraçada por tantas letras com acentos e palavras diversificadas. Uma mistura de tudo o que ela conhece, ou um pouco do que praticou com seus livros.

— Você consegue pronunciar? — Prue pergunta, ansiosa.

— Claro que sei. — Becca limpa a garganta, querendo se garantir. Ela escolhe palavras curtas para formar uma frase com elas, e as recita para Prudence. — Romana este apreciabila. — Fora o falso sotaque francês, seus lábios imitam um bico para a pronuncia. Prudence cobre sua boca, abafando a gargalhada. — Do que está rindo?! Você nem sabe o que eu falei!

— Não preciso entender para ter a certeza de que você fez errado.

— Continua de deboche que eu jogo seu violino pela janela.

— Você não teria coragem, seu coração é mole demais comigo. — Prue murmura, sorrindo com convicção.

Becca beija o topo de sua cabeça, protegendo Prudence dentro de seus braços. Houve uma leve trincada em sua costela ao realizar o aperto — por debaixo de sua camisola vintage, todo o seu torso está enfaixado para acelerar o procedimento de restauração de suas costelas, havendo um pequeno deslocamento depois do incidente pós caçada —, e embora esteja em recuperação, Becca não resmungou e não afrouxou o abraço.

What Could Have Been (Lady Dimitrescu)Onde histórias criam vida. Descubra agora