A Chave

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Hello, hello, hello, seus lindos!
Preparem os lubrificantes! Gente, devido as atualizações no wattpad, peço para que verifiquem as notificações sobre atualização da fanfic. Houve leitores que me informaram a respeito do app não estar notificando a atualização de capítulos novos, então, para que não corram o risco de se perderem, chequem se vocês já me seguem ou se a fic está em sua biblioteca. A mesma coisa no social spirit, confirmam se a fanfic está em seus favoritos e me sigam por via das dúvidas.
Atualizações: Tanto em WCHB e A Cantiga de Freya terão os lançamentos de capítulos entre 1/2 vezes por mês. Falando em ACDF, eu já lancei o capítulo 2 em ambos os apps de leitura. Se não receberam a notificação, façam os passos mencionados acima em A Cantiga de Freya também para não perderem nada.
Obs: No mês de JUNHO não terá capítulos. Eu estarei em época de realizar a minha prova da ANAC, e, a Belbel estará aqui (isto se não houver complicações no voo dela de novo, por conta de tudo o que está acontecendo aqui no RS) só iremos confirmar isto no final do mês de junho. A partir de JULHO eu retorno com a fanfic, e talvez, em AGOSTO a fanfic possa ter mais de 1 capítulo por mês, pois estarei mais livre e até lá os vídeos terão sido gravados e terei aproveitado meu tempo com a Belbel e tido minhas férias.

Tenham uma boa/turbulenta leitura, e beijos na nádega esquerda (na direita para a Belbel)

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A Chave

Prédio da BSAA Europa, 7 dias antes do aniversário.

Alexandra fitava a criatura humanoide da sala de observação; o licano, capturado pelos soldados no dia do festival da primavera, estivera confinado no andar privado da equipe de cientistas da Blue Umbrella. O grupo de Alexandra realizou estudos constantes da criatura, armados com seringas e pranchetas e substâncias fracassadas da cura.

O licano estava amarrado á maca, o tórax, braços e calcanhares contidos com correias. O vidro com visibilidade de um único lado permitia de Alexandra — e qualquer outro — observá-lo sem ser notado pela criatura, e o dispositivo de áudio emitia os rugidos bestiais dele. Sons carregados por ira e agonia. Pois, dentro daquela criatura, habita um humano. E é aquele ser quem Alexandra quer salvar.

Enquanto Scott e Paul — general das forças armadas da BSAA —, um homem idoso e rabugento, reforçavam a ideia de eliminá-lo e considerar um ultraje de que um animal como aquele seja mantido no prédio e desconsiderar a chance de que exista humanidade nele — mesmo que seja quase inexistente —, Alexandra se recusou a permitir os soldados de extermina-lo. Ela abdicou de seu lugar junto aos líderes para dedicar seu tempo e vida na busca de um antídoto. De uma esperança.

Verificou o relógio em seu pulso quando suas pálpebras começaram a pesar, era 02:04 da madrugada. Alexandra sequer lembrava da última vez que tirou um cochilo.

Houve leves batidas na porta, e Alexandra permitiu a entrada do visitante sem desgrudar os olhos das anotações em sua prancheta em mãos. Conforme os passos se aproximavam dela, passos obviamente familiares, Alexandra olhou por cima do ombro, franzindo a testa.

— Chris?

Naturalmente um sorriso irrompe no rosto de Chris.

— Eu tive lá minhas dúvidas de que poderia te encontrar no prédio devido ao horário. — Ele parou ao lado dela. — Fazendo hora extra?

— Eu passo mais tempo neste prédio do que na minha própria casa. — Alexandra suspira, virando-se para a parede de vidro. — Não consigo dormir.

— Dá para notar. Você está mais pálida do que um mofado.

— Você também decaiu. — Disse Alexandra, reparando nas olheiras de Chris. — Também não dorme?

— Eu tento... mas aquele vilarejo parece nos observar a todo instante. E não consigo pregar os olhos. — Chris observa o licano. A criatura se debatia, puxando as correias ao ponto de se auto mutilar, mas ainda aprisionado. — Sem progresso?

What Could Have Been (Lady Dimitrescu)Onde histórias criam vida. Descubra agora