What Could Have Been (Lady Dimitrescu)

Ascendente

CHEGUEI PARA ATORMENTA-LOS, MINHAS PEQUENAS CRIATURINHAS!
Mãe Elle (apelido das crias do Spirit) estava com muita saudades de vocês!
Um pequeno recadinho, ou melhor, dois recadinhos: Pacto Inefável (minha fanfic tão prometida de Good Omens) foi lançada e já está disponível em ambas as plataformas de leitura. Futuramente, será disponibilizada no ao3 na versão inglês como WCHB.
Recadinho 2: teremos um pouco mais sobre a história do vilarejo (será um ponto significativo para a história, e, bom, não faria sentido não mostrar a origem do vilarejo já que a season 4 É uma temporada sobre a origem de tudo e todos.
E outro ponto que vale a pena relembrar: NADA. É. POR. UM. ACASO.
Eu recomendo darem uma relida em WCHB caso vcs não se lembrem de tais eventos mencionados ou diálogos, certas coisas podem passar despercebidas com os leitores de memórias falhas (eu entendo vcs 🥲).

Dito isto, lhes deixo com uma sábia filosofia de Ronald Weasley (Harry Potter) para o futuro e fim de WCHB: "Você vai sofrer, mas ficará feliz com isso".

Boa leituraaaaaa!

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Ascendente

O sol do alvorecer penetrava com afinco nas janelas do castelo quando Alcina aterrissou no jardim dos fundos, um pouso agressivamente tenso quanto o peso que recaiu em seu peito. Ela havia abandonado sua pobre irmã, para não lhe revelar sua fragilidade a mais do que já havia. Havia se desentendido com Karl — não que isto fosse algo raro —, mas as palavras cuspidas foram tão venenosas quanto gostaria. E, injustas. Heisenberg também foi atingido com a notícia, todos foram.

Como... como contarei a ela?, Alcina aprimorou seus sentidos, captando risadas vindo da galeria.

A cada passo, a cada suspiro, seu Cadou parecia bombardear granizo em suas veias, deixando Alcina ainda mais gélida ao adentrar a galeria. Seus músculos ficaram tensos. Becca estava vendada, os braços esticados para capturar uma de suas presas: as quatro irmãs.

Era uma daquelas brincadeiras de caçadas, ou pega-pega às cegas. Um pouco dos dois, talvez. Seu sobretudo azul estava atirado em cima de uma das poltronas, e os machados apoiados a cada lado do assento.

— Um... dois... três... — Becca cantarolava, caminhando vagarosamente pelo salão, os sentidos mais apurados para descobrir a distância que as irmãs estavam. — A bruxa má vai pegar vocês... — Alcina sorriu levemente, se aproximando sem causar ruídos. Margaret estava ao lado de uma das lacunas, observando a brincadeira com o olhar radiante. — Um. Dois. Três... — Becca avançava conforme a contagem. — A bruxa má vai pegar vocês...!

Prudence pisava na ponta dos pés, as maçãs do rosto rosadas e partículas de suor se acumulando na testa, os sapatos, abandonados do outro lado do salão. Com a aproximação da irmã, Prue tentou se esquivar às suas costas, sem conter um suspiro alto pelo leve tremor em ser pega.

Becca ouviu.

— Ovelhinha... — A loba mostrou os dentes.

Cassandra disparou na direção de Prue a tempo, a salvando da captura de Becca.

— Quase! — berrou Daniela, a meio metro á direita de Becca.

Imediatamente suas mãos cobriram a própria boca, e Becca correu em direção a sua voz. Bela bateu palmas para despista-la do caminho de Daniela, e Becca disparou em sua direção. A loba vendada continuou correndo atrás das risadinhas, ruídos, pisadas fortes e das sequências de palmas que a confundiam. Num determinado momento, quando Alcina já estava perto o bastante, silêncio aglomerou no salão e Becca tombou contra suas coxas.

As mãos serpentearam com malícia, subindo até o traseiro bem marcado pelo vestido de Alcina.

— Eu conheço essa bunda. — Becca ronronou, sorridente.