Adora?

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descompassada, aumentando ainda
mais sua satisfação interior por vê-la tão
entregue a suas vontades. Ela se sentou
sobre o quadril da morena, forçando-se
sobre seu ponto mais sensível. A alemã
engoliu em seco, vendo Simone lamber
lentamente o vale entre os seus seios,
subindo em direção a seu pescoço.

- Finalmente o seu momento chegou.

Disse a policial ao erguer os braços de
Soraya acima da cabeça.

- Pensou que iria escapar?

- Acha que conseguiu me capturar?

Soraya provocou.

Simone sorriu de canto e se inclinou
para frente, esticando os braços até a cômoda que estava próximo delas.
Soraya franziu o cenho, mas nada falou.
Aguardou até que o rosto de Simone
voltasse a seu encontro, presenteando-lhe com um sorriso cafajeste, quase dissimulado.

- Eu não acho...

Simone sussurrou contra os lábios da loira, que por instantes mínimos fechou os olhos.

- Eu tenho certeza.

O barulho sutil das algemas chegou aos
ouvidos da alemã, que agora tinha os pulsos presos junto à cabeceira da cama.

- Filha da puta!

Exclamou ao tentar puxar os braços.

- Não abaixe a guarda para seu inimigo.
Nunca aprendeu isso, sra. Bolsonaro?

Soraya mordeu o lábio inferior e sorriu
nervosa, excitada. Ela sentia sua pele suar, pura consequência do calor interno que Simone lhe causava. Cada mínimo pedaço de seu corpo entrava em êxtase por toda aquela situação. Estava presa, literalmente presa sob os domínios da policial. Simone, naquele momento, era a dona do jogo.

- Não faça nada de que vá se arrepender,
Tebet.

A morena tomou uma postura ereta,
ainda sentada sobre o quadril de Soraya.
Analisou minuciosamente os detalhes da
arma dourada, passando o dedo sobre as
iniciais de Soraya Bolsonaro.

- Não me arrependo de nada que faço.

Retrucou, repousando o cano da arma
sobre a barriga  da alemã.

- Como se sente sabendo que eu tenho o poder agora, rainha?

A ponta da pistola deslizou pelo abdômen de Soraya, fazendo com que seu corpo inteiro se arrepiasse. Simone subiu como objeto entre o vale dos seios da criminosa, como se tivesse desenhado os pequenos detalhes ali existentes.

- Excitada.

Respondeu, arrancando um sorriso da policial.

- Cachorra.

Simone disse ao engatilhar a arma.

Poderia ser loucura, mas, apesar de
todo o perigo, Soraya sentia-se excitada,
fodidamente excitada. Ela confiava em
Simone, sabia que a mulher nunca ousaria fazer mal a ela, no entanto, a posição de policial Ihe dava um ar tão incrivelmente atraente, e tudo que lhe restava era a sensação maravilhosa que se concentrava em seu sexo agora.

- Não posso negar que vê-la sendo uma
policial criminosa me enche de tesão,
Tebet. Se soubesse o estado em que me
encontro por ver esse teu lado agora...

- Gosta que eu seja tão maliciosa quanto
você, não é? Te excita.

- Muito. Me excita muito.

Elas se entreolharam por alguns instantes, o suficiente para fazer Simone estremecer. A conexão dos corpos naquele momento proporcionava a elas as mesmas sensações.

Xeque Mate- Simoraya Onde histórias criam vida. Descubra agora