0105 - Mots Doux

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Tom pagava a conta do restaurante, comprando também uma garrafa de whisky do local

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Tom pagava a conta do restaurante, comprando também uma garrafa de whisky do local. Como ele estava disposto a pagar qualquer valor pela bebida já que não queríamos ir até uma conveniência, decidiram vender pra ele por uma quantia mais alta que o padrão.

Íamos até a Ferrari que estava estacionada, adentrando-a e dando partida no automóvel, Tom dirigia sem direção através das ruas iluminadas de Los Angeles. Virávamos a garrafa sem preocupação com a quantidade de álcool, a bebida descia em nossas gargantas com sabor de problema, mas era absurdamente bom.

Percorri meus dedos através do painel do carro, ligando o bluetooth fazendo com que conectasse no meu aparelho e colocando a música Sweet Nothing ft. Florence Welch - Calvin Harris em alto volume, enquanto cantava em direção ao Tom.

Não é fácil para mim esquecer
Porque eu engoli cada palavra
E cada sussurro, cada suspiro
Se alimenta desse meu coração
E agora há um vazio em mim


Tom: Isso é uma indireta?

Ocean: SÓ SE VOCÊ QUISER QUE SEJA

Gritei com empolgação, virando whisky em sua boca, enquanto seus fios de cabelo voavam pela velocidade do carro.

Ocean: VAMOS BEBER MAIS.

Tom: HOJE VOCÊ QUEM DECIDE, GOSTOSA

Ocean: SOU GOSTOSA MESMO, PRA CARALHO


TOM POV'S


Tom: ESSA É A MINHA GAROTA, PORRA

Com a minha mão que estava livre peguei a garrafa das mãos de Ocean, virando um bom gole em minha boca, enquanto mexia meus ombros no ritmo da música.


Ocean: Viver é bom demais!

Observava Ocean inclinar sua cabeça para fora do carro, gritando igual uma louca, liberando todas frustrações que havia guardado. Ela estava brilhante, como sempre. Dançamos dentro do carro, ouvi todas indiretas em forma de músicas que ela colocava no último volume dentro da minha Ferrari para que cantássemos juntos, até esgotarmos quase toda garrafa de Whisky.


Algumas horas depois chegou o momento em que a música já se tornava ambiente, estávamos mais calmos e Ocean observava a paisagem noturna em silêncio, então voltava minha atenção completamente para a estrada, apesar de estarmos perto da minha residência e conhecer esses caminhos como a palma da minha mão.

Tom: Ocean? Oi?

Balancei a garota com uma de minhas mãos, mas sem obter respostas, chegando a conclusão que a mesma havia adormecido.

Revirei meus olhos, não tinha ideia sobre o que faria em seguida...se deixava ela no carro até a mesma acordar ou se subia com ela pro meu quarto. Após pensar um pouco, optei por deixar ela dormir na minha cama, amanhã era outro dia, no caso hoje mais tarde.
Após dirigir por mais alguns minutos, cheguei até meu condomínio e estacionei o carro na garagem. Peguei a garota em meus braços e assim subimos até meu apartamento. Andei delicadamente em direção ao meu quarto, onde apenas retirei os sapatos dela para que pudesse dormir confortável, colocando-a deitada na minha cama.
Também retirei os meus sapatos e minha blusa, ficando apenas de calça e deitando-me ao lado de Ocean, cobrindo nossos corpos enquanto as luzes se apagavam lentamente e tudo que restava era o frio do ar-condicionado.

Born To Die - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora