Melhores amigos no passado, mas que após mágoas e desencontros, se tratam como total desconhecidos.
Quatro anos após a separação de ambos, eles se reencontram durante uma festa em Los Angeles, onde decidem viver uma noite juntos pela última vez.
O...
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Como havíamos combinado com Bill, em meia hora já estávamos prontos e então fomos até a praia, lá alugamos algumas cadeiras, pegamos alguns drinks de mimosa e ficamos sentados jogando conversa fora, até que Tom decidiu entrar no mar.
Tom: Vamos, gatinha. Olha esse Sol, você precisa jogar uma água no seu corpo.
Bill: Vamos, meninas! Olha essa água como está nos chamando.
Ocean: Não estou afim por enquanto, quero continuar aqui sentada com a Adri.
Adri: Sim, vai lá você e Bill, nós queremos ficar bronzeadas.
Inconformado Tom puxou Bill pelo braço e então foram em direção a água que reluzia o azul do céu, a coisa mais linda do mundo, juro. Aproveitando o momento de privacidade com minha amiga, dava um gole na minha bebida, pegando forças para dizer o que havia acontecido ontem, pois nem eu tinha noção do que me permiti durante a última balada em que fomos.
Ocean: Adri, preciso te contar algumas coisas.
Adri: Lá vem, pode falar tudo, sou toda ouvidos para você.
Ocean: Sabe aquele dia que estávamos na Cherry? Então, transei com Tom no camarote da parte superior, foi coisa de momento e eu nem pensei muito, só fui.
Adri: Meu Deus! Que vagabunda! Garota, então foi por isso que você sumiu... quem diria, não queria nem olhar pra ele uns dias atrás.
Ocean: Pois é, as coisas mudam rápido demais.
Adri: Mudam ou é você sendo dependente emocional novamente? Acho tão foda isso de transar na boate, mas me preocupo com seu coração, você fica muito vulnerável quando se trata dele.
Ocean: Calma, Adri! Fiz terapia, melhorei muito, só não posso cair nos velhos hábitos, também estou agora no processo de perdão, preciso passar por essas fases.
Adri: Será que ele quer seu perdão ou só fingir que nada aconteceu? Se liga, você não é e nem será a última na vida dele, ele é instável.
Tom se aproximava, fazendo com que voltássemos a beber, fingindo paisagem como se nada estivesse acontecendo. O rapaz se inclinava, pegando a taça de minha mão, entregando para Adri que olhava sem entender, então o mesmo passou seus braços pela minha cintura, me colocando debruçada em seus ombros.
Tom: Que chatice virem pra praia e não aproveitarem o mar. Vou levar a peixinha de volta pra casa.
Ocean: Me solta, garoto!! Que peixinha o que, caralho.
Comecei a estapear as costas de Tom, na intenção que o mesmo me soltasse.
Tom: Tá vendo? Esse estresse é falta de água salgada no corpo.
Bill me esperava na água, expressando o sorriso mais malévolo que só ele tinha. Quando chegamos no mar, Tom me jogou na água sem pensar duas vezes ou sequer me avisar, me fazendo molhar meu corpo e meu cabelo inteirinho.
Ocean: Vocês são inacreditáveis, porra.
Bill: Calma, está nervosa porque se molhou na água? Eu nem te fiz nada.
Tom: Você está chata demais, vamos aproveitar.
Bill acenava para que Adri viesse, fazendo a menina levantar de sua cadeira de praia e ir em direção ao mar. Quando Adri chegou, o caos se instalou pois Tom começou uma guerra de quem jogava mais água um no outro, fazendo com que todos ficassem sujos também de areia, pois uma hora Bill começou a apelar jogando em seu irmão e acertando na gente por pura falta de mira.
Quando a brincadeira cessou, dei um mergulho para me limpar e sentir a água em meu corpo, era uma sensação maravilhosa. Depois de nadar um pouco, decidi descansar.
Ocean: Estou cansada, acho que vou me deitar na areia um pouquinho.
Tom: Também estou, vou acompanhar ela.
POV'S TOM
Saímos juntos do mar e fomos caminhando em direção às cadeiras que estavam na areia, enquanto Bill e Adri ficaram juntos no mar.
Ocean: Porque saiu de lá? Estava tão legal.
Tom: Pelo mesmo motivo que você, também quero me deitar um pouco pra descansar, intrometida.
Ocean: Achei que estava obcecado, tinha dado uma de maluco e queria seguir meus passos.
Tom: Sim, sou obcecado por isso que você tem no meio das suas pernas.
Senti Ocean depositar novamente um tapa absurdo em minhas costas, pedindo para que tivesse cautela com as coisas faladas, pois tinha medo que saísse nas revistas, se não é que já tinham fofocas rolando sobre aparições nossas juntos.
Sentei-me na cadeira de palha, enquanto observava Ocean puxar a canga que estava em uma cesta, estendendo-a na areia ao meu lado, deitando-se logo em seguida.
Tom: Não vai falar nada sobre ontem?
Ocean: Falar o que? Quer que eu te elogie?
Tom: Não, eu só não entendi o motivo de você ter feito o que fez e ontem mesmo estar me dando.
Ocean: Tom, eu tenho o direito de mudar de ideia, de querer tentar resolver as coisas, né. Se você achar melhor vivermos em guerra, por mim tudo bem.
Tom: Não, eu não quis dizer isso. É que lá em casa você me tratou como um desconhecido, já ontem você era outra pessoa.
Ocean: Gente, eu mudei de ideia, que saco! Agora precisa ficar dando satisfação de tudo?
Tom: Porra, tu é muito cabeça dura, cara. Tento falar direito com você e é assim que me responde, eu só quero uma explicação.
Ocean: Meu bem, você quer que eu fique rendendo homenagens pra você? Eu quis transar ali e naquela hora, foi isso e pronto. Se não está bem com a forma que estou tentando me resolver com você, é só ir embora.
