20 - threats.

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Acordo em um local escuro, sem vestimenta alguma.
Abro meus olhos assustada, querendo se levantar, mas, algo me impede.
Ignoro o fato de estar toda dolorida, já que é impossível esquecer doque eu fiz com Rin nessa madrugada. Várias marcações espalhadas pelo meu corpo, tanto tapa quanto mordidas.
Já começo a me estressar por duas coisas que me atrapalhavam de se levantar. A primeira que, por algum motivo, usava algemas nos pulsos. Já o segundo que não me deu tanto estresse foi porque Rin tinha seu rosto enterrado em meus seios. É claro que eu não me esqueceria de uma madrugada tão intensa como essa, mas, não estou lembrada de ter sido levada para um quarto.
Me viro, olhando para a minha direita  avisto um chicote e outros "brinquedos" espalhados em uma escrivaninha.

- Tsk, masoquista de merda. - Sussurro, tentando não sorrir para o homem que deitava sobre meus seios.

Coloco a cabeça de Rin para o lado pois me atrapalhava de se levantar.
Mas mesmo assim, me esqueço das algemas que me prendiam nas colunas da cama. Me levanto, pouco me fudendo para a algema.

- Rin..? - Chamou-o, baixo, mas esse cara dorme que nem pedra.

- Rin! - Gritei, mas sem resultados.

Porém, minha mente finalmente produziu algo. Uma ideia genial totalmente infalível.

...

- ACORDA FILHA DA PUTA, TÁ ACHANDO QUE EU SOU ALGUMA CADELA SUA PRA FICAR PRESA Á UMA ALGEMA? ACORDA PORRA! - Gritei, balançando o corpo de Rin, na tentativa de acordá-lo.

Por incrível que pareça, estava dando certo. O homem franziu o cenho, coçando os olhos. Ele para por um instante, tentando raciocinar ainda que merda estava acontecendo. Rin me encara por um tempo.

Rin - Maneira gentil e delicada de acordar alguém, não é? [Nome]. - Força um sorriso.

- Obrigado. Agradeço o elogio. - Forço outro sorriso.

Rin desce seu olhar para as minhas pernas. Ele começa a bater palmas, impressionado.

Rin - Fico surpreso por estar de pé.

- Usando essa merda - levanto o braço - como apoio, seria bem óbvio. Agora, vê se tira?

O moreno boceja, na maior tranquilidade.

Rin - Nah... - se levanta, aproximando-se de mim, passeando seus dedos sobre meu queixo. - Não tô afim.

- Rin... - disse, num tom de ameaça.

Rin - Calma vida, é brincadeira.

- Quando te dei permissão para me chamar assim? - Pergunto, enquanto vejo-o tirar as algemas.

Rin olha nos meus olhos.

Rin - Minha filha, eu te chamo do jeito que EU quero. Se eu quiser chamar você de piranha todo dia, eu chamo.

- Hm, vai nessa.

O moreno termina de retirar. Ele atira o objeto na cama e se afasta, indo até o banheiro.

- Ficou marcado, tsk. - Passo o dedo por cima da marcação vermelha que as algemas tinham causado.

Rin solta uma risada baixa.

Rin - Eu realmente não sei doque você está reclamando. - Vira sua cabeça para o lado. - Por acaso já viu a merda que você fez nas minhas costas? - ele se vira, deixando exposto vários arranhões, e principalmente um que estava enorme. - Porra, vê se corta essas suas garras aí.

- Garras porque sou uma gatinha? - Abro um sorriso.

Rin - Não, um urubu mesmo.

- Vai se foder, broxa!

𝙄 𝙇𝙊𝙑𝙀 𝙏𝙃𝙀 𝙒𝘼𝙔 𝙔𝙊𝙐 𝘼𝘾𝙏, 𝙍𝙄𝙉 🎐 . - Itoshi Rin -Onde histórias criam vida. Descubra agora