18 - "tonight, I'm going to attack."

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- É sério que você vai comer só isso? Que fresco.

Rin - Não é frescura, amor. É que eu não passo fome, diferente de você. - Me olhava de cima a baixo.

- Pois então, enfie de uma vez essa comida goela abaixo antes que faça eu mesma.

Rin - Se der comida na minha boca talvez eu aceite. - Aponta a faca em minha direção.

- Você não perde uma se quer oportunidade de me provocar, não é? - Baixo a faca, pois estava perto o suficiente de minha pele ao ponto de perfurar.

Rin - Querendo ou não, tenho sempre um jeito de te deixar sem postura.

- Te achei convencido demais, Rin.

Rin - Sempre fui. - Ele passa sua língua, sorrindo, sobre a faca na qual segurava firmemente.

- Você fala isso como se não ficasse sem postura toda vez que me vê. - Disse, apenas brincando, mas parece que ele levou a sério.

Rin - Realmente.

Querendo ou não, isso me deixou confusa.

- Pare com esses comentários. Além de ser constrangedor, dá a intenção de como se fôssemos um casal.

Rin - E não somos?

Porra, esse fodido realmente me faz ficar sem respostas.

Rin - Viu? Ficou sem postura agora. - Deu um sorriso.

- Com você falando essas merdas, quem não fica? - Respondo, pegando uma água próxima de mim, abrindo, levando até minha garganta.

Rin - Olha o respeito, esqueceu que agora precisa ser dócil comigo?

Cuspi a água. E se pudesse, teria jogado nele.

Rin - Que nojo... - Ele franziu o cenho

- Dócil?! Acha que sou uma cadela?

Rin levanta uma sobrancelha.

Rin - Precisa responder?

- Karma existe, tá? Vê se toma cuidado com o veneno de rato que eu acabei de colocar aí.

Rin - Tanta coisa pra colocar e você vem com "veneno de rato"?

- É especialmente pra você, uma ratazana.

Começo a rir alto, mas percebo que Rin ainda continua extremamente sério. Ele me olhava com desdém.

Rin - Depois que eu te colocar numa clínica psiquiatra, não venha reclamar comigo.

Levo a palma de minha mão sobre a de Rin, que estava largada ali na mesa.

- Querido, você sabe que iria junto.

Rin - Eu fugiria e deixaria você lá, sozinha. - Ele entrelaça seus dedos nos meus.

- Não teria essa audácia.

Rin - Talvez. Talvez eu teria. - Ele se afasta, apoiando as costas na cadeira em que sentava.

- Ok... e se por um acaso, no meio da sua fuga, um carro te atropelasse?

Rin - Bom, teria duas opções. - O moreno bate três vezes o garfo no prato. Na última batida, olha em meus olhos. - Ou eu morreria, ou a primeira opção.

Solto uma risada genuína.

Rin - Achei sua risada sincera agora. - Disse, dando um sorriso.

- E foi.

[...]

Conversamos, rimos. Olha, acho que entre todos esses doze anos afastada dele, nunca havia tido uma sensação tão boa estando com ele.

𝙄 𝙇𝙊𝙑𝙀 𝙏𝙃𝙀 𝙒𝘼𝙔 𝙔𝙊𝙐 𝘼𝘾𝙏, 𝙍𝙄𝙉 🎐 . - Itoshi Rin -Onde histórias criam vida. Descubra agora