🖤As Peças Se encaixam🖤

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Enfeites e luzes piscando tomavam conta da enorme casa dos Cullen, risadas e conversas podiam ser ouvidas por todo o local, já que os Cullen haviam convidado alguns amigos para passar aquela noite de Natal juntos.

Eu por outro lado...estava andando  em direção a minha antiga casa que ficava a alguns metros Dalí.
Chegando próximo a rua  asfaltada pude sentir um toque de nostalgia dentro de mim ao olhar para a casa.
A casa em si...estava deteriorada, já haviam se passado alguns meses depois da morte de meu pai.
O lugar estava completamente abandonado...Silvye deve ter ido embora por não conseguir manter o lugar.
Ao chegar perto da porta da frente percebo que a mesma está caindo aos pedaços...
Ao entrar no lugar sou surpreendida por um cheiro forte de mofo que adentrava em meu nariz.
Cubro o rosto com minha mão enquanto subo as escadas com cuidado.

Adentrando meu quarto sou abordada pelas lembranças de estar deitada em minha cama enquanto meu pai batia em minha porta me mandando descer para tomar café...me deparar com tudo aquilo fez eu me sentir totalmente sozinha.

- Por que você insiste em vir aqui?
Escuto uma voz que fez eu me assustar.
-O que você quer Morgana?
-A mesma coisa que eu tenho lhe pedido desde o começo...Morgan, eu preciso ser liberta, eu não aguento mais viver na escuridão.
De fato as palavras de Morgana me fizeram pensar sobre o que meu pai acharia ao me ver impedir que uma alma seja livre...ele ficaria decepcionado comigo.

- Isso seria impossível.-Digo friamente.
- E por que seria?-Perguntou ela.
-Não conheço ninguém que seja da tribo dos Quileutes, sinto muito.
-O pai do Jacob...ele sabe onde meus restos mortais estão escondidos...fale com ele e...
- Não!,  eu não posso, Os Cullen ficariam desapontados comigo por eu ficar indo atrás do meu passado...só...me deixa em paz.-Digo descendo as escadas rapidamente.
A voz rouca e carregada de amargura da feiticeira me seguia, enquanto implorava por ajuda.

Andando em direção a porta sinto a manga da minha Blusa ser puxada para trás, quando vejo a figura de Morgana totalmente repugnante.
Me assusto ao olhar seu rosto totalmente machucado, em seu pescoço havia um enorme corte fundo.
-Eles...te machucaram bastante...não foi?-Pergunto.
A mesma assente positivamente enquanto me solta.
-Me ajude...por favor.-Implorou ela.
- Eu te ajudo...mas você precisa me mostrar onde está seu corpo.-Falo para a mesma que some rapidamente.
-Morgan?...com quem está falando?
A voz de Sam me assusta de repente.
Olho para trás rapidamente.
-O que está fazendo aqui?
(-Pergunte a ele...sobre os Quileutes, ele deve saber onde estão meus restos mortais.)-A voz de Morgana ecoa sobre minha cabeça.
-Você...conhece os Quileutes né?-Pergunto.
Sam me olha tentando entender o que eu realmente queria com aquele assunto.
-Conheço...sou parte deles, eles são meus antepassados.
(-Precisamos dele...ande, peça a ele para nos levar até lá.)-Disse Morgana.
-Sam...pode parecer loucura mas eu preciso da sua ajuda.-Digo me aproximando dele.
- Com o que?
- Preciso achar o túmulo de Morgana.

Depois de ouvir aquelas palavras Que saíram de minha boca Sam se afastou de imediato.
Ele olhou para mim com espanto.
- Por que você quer ir no túmulo dela?, ela quase te matou Morgan!-Disse ele.
- Eu sei mas...ela queria achar o Takyo ele...
-O que?...espera Takyo?-É o nome do meu...
Sam para de falar ao ficar chocado com algo.
-Morgan...Takyo...era o nome de um antepassado meu...ele morreu sendo vítima de um golpe com adaga.-Diz ele me olhando com espanto.

Então era verdade...os sonhos...os rostos que eu via...isso tudo era real...as peças finalmente estavam se encaixando.
-Então...é por isso que somos...
-Ligados.-Disse Sam olhando para mim.
-Em uma de minhas viagens para o outro lado, eu encontrei Morgana...ela havia me contado tudo, sobre Takyo e sobre a ligação para eles finalmente ficarem juntos, eu sou a chave.
-Temos que encontrar o túmulo dela...Temos que ajudar essa parte escura dela...encontrar ele realmente.
-Não posso fazer isso...
-O que?, por que não?
-É a lei dos Quileutes...só abrimos os túmulos em noite de lua cheia.-Disse ele me dando as costas.
-Sam...me ajude por favor, ninguém merece viver longe da pessoa que realmente ama.-Falo tocando em seu ombro.
Sam se vira para mim enquanto me olha nos olhos.
Os olhos de Sam realmente pareciam como um lago...na mediada em que eu os encarava mais eu afundava.
Me afasto bruscamente do mesmo ao perceber sua aproximação.
-Eu...vou ajudá-la...Eu sei bem como é não poder ficar com a pessoa que você Ama.-Diz Sam saindo da casa...

CONTINUA...

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