Capítulo 19

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Depois de ouvir Diana sair da suíte, pego uma roupa e corro para o banheiro. Preciso de um banho frio. A garota consegue me tirar do sério. Mas... caralho, como ela é linda! E como eu queria fodê-la sem sentido. Só não o fiz pensando em seu bem-estar. Até ontem, Diana era virgem, eu ainda não posso ser duro com ela durante o sexo.

Eu não imaginei que pudesse gostar tanto de ser desafiado por uma mulher. E quanto mais ela me desafia, mais eu quero mostrar quem manda.

Termino meu banho e desço até a sala de jantar. Marlene e uma de suas ajudantes colocam a mesa do café da manhã. Ela me olha e sorri.

— Bom dia, Alexander! Pode se sentar, estamos terminando de servir o café — diz.

— Marlene, preciso que chame todos os empregados. Eu enviei uma mensagem para o Rodrigo e alguns seguranças da casa já estão vindo para cá — comunico.

Ela me olha com uma expressão preocupada.

— Aconteceu alguma coisa? Uma nova ameaça? — indaga.

— Por enquanto, não — respondo.

Rodrigo e alguns dos homens entram na sala. Marlene se retira para chamar as três senhoras que trabalham na casa. Rodrigo se aproxima de mim.

— O que houve? Pode me adiantar o propósito desta reunião? Pois você sempre antecipa a mim ou ao Reinaldo quando alguma coisa acontece — cochicha.

Eu pego um pedaço de queijo e o levo à boca, mastigo e olho para ele.

— Logo você saberá.

Ele coça a cabeça.

Marlene volta, acompanhada das outras funcionárias. No mesmo momento, vejo Diana entrar na sala e olhar para todos com espanto.

— Bom dia — murmura, acanhada.

Agora ela está tímida, mas quando estava me desafiando, mais cedo, era toda destemida.

Ouço alguns resmungos.

— Diana, por favor, aproxime-se — peço e estendo a mão. Ela me olha com dúvida, mas dá alguns passos e para ao meu lado. — Tudo bem? — pergunto.

Ela acena.

— Sim, tudo bem — responde baixo.

Seguro sua mão na minha, ela fica travada, mas não puxa a mão. É melhor assim.

Todos me aguardam, e Rodrigo tem a sombra de um sorriso no rosto. Esse filho da puta deve desconfiar de algo. Marlene nos observa com tranquilidade, e o brilho em seu olhar mostra que ela também sabe o que eu tenho a dizer.

— Eu não tomarei muito o tempo de vocês. Convoquei esta reunião para esclarecer algumas coisas. E não admitirei nenhum tipo de comentário — começo e olho um a um. Meu tom de voz é claro, sem resquícios para dúvidas. — Eu não devo satisfação a vocês, nem a ninguém, e, se faço esta reunião, é para evitar mal-entendidos por parte de Diana.

Noto que ela se vira para mim. Eu a olho, Diana tem a testa enrugada.

— Eu...? — Sua voz sai baixa, somente eu a posso ouvir.

Volto a encarar meus funcionários.

— Diana e eu estamos juntos! E eu não tenho motivos para esconder isso de ninguém. Todos aqui vão a respeitar como me respeitam, eu não aceito menos que isso. Qualquer comentário, fuxico ou olhar torto... — declaro e reparo que todos estão prestando atenção em mim. — Qualquer descortesia com ela... e estão na rua! Fui claro?

ALEXANDER - A Redenção de Um HomemOnde histórias criam vida. Descubra agora